Eu tinha que me apresentar no aeroporto às dez horas. Chegamos com tempo de sobra, pensei até em tomar um café sossegada. Ao entrar em Congonhas, meu Deus, o mundo inteiro estava lá! Era feriado, só eu não ia passear. Entrei na fila e ali fiquei empacada. Olhava o relógio e nada! Meu voo era pras onze e das dez já passava. Às dez e dezesseis não aguentei. Furei a fila pra pedir socorro. Aí então, surprise: meu nome não constava da lista de passageiros! E agora? Bendito celular. Telefona daqui, telefona de lá. A empresa de turismo dizia que sim, a moça do balcão dizia que não. O tempo passando, e eu só olhando a tela do computador, pra acreditar. Até que deram solução. Comprar nova passagem. Mas em outro lugar, lá no final do corredor. Corre prá lá, corre pra cá, no meio da multidão. Sorte que o marido estava junto, era ele quem falava. Eu só bufava puxando a mala, dando pisão e encontrão por onde passava. E o alto-falante anunciando embarque imediato pra BH... Ufa! Às onze em ponto entrei na sala de espera. Em 44 minutos quanta coisa aconteceu! Eu estava atrasada, sabia bem, mas pra variar - desta vez gostei - o avião também...
