Exmo. Sr. Escritor José Bruno dos Santos, digníssimo Presidente da Academia de Letras e Belas-Artes de Floriano e Vale do Parnaíba – ALBEARTES;
Exmo. Sr. Desembargador Tomaz Gomes Campelo, digníssimo Presidente da União Brasileira de Escritores do Piauí – UBE/PI, e da Academia Pedrosegundense de Letras e Artes, em nome de quem saúdo os demais componentes desta ilustre mesa de honra, já devidamente evidenciados pelo cerimonial.
Ilmo. Sr. Dr. José Leão, em nome de quem cumprimento a distinta platéia;
Ilustríssimos vereadores Miguel Vieira de Barros e José Pequeno, em nome dos quais cumprimento a Câmara Municipal de Floriano e a de Barão de Grajaú, aqui representada por um dos seus edis;
Ilustríssimos representantes da Academia Piauiense de Letras, da Academia de Letras do Vale do Longá, da Academia de Letras, Artes e Ecologia do Leste Maranhense e das demais instituições culturais aqui presentes;
Ilustríssima Sra. Jornalista Genu Moraes, em nome de quem cumprimento todos os visitantes e a imprensa;
Caríssima Jocilene Rocha, em nome de quem cumprimento as mulheres florianenses;
Caros Albertianos;
Senhores e senhoras;
No cumprimento do dever protocolar imposto pelas atribuições inerentes ao cargo de Secretário de Relações Públicas da Academia de Letras e Belas-Artes de Floriano e Vale do Parnaíba – ALBEARTES, que tenho a satisfação de ocupar neste momento histórico em que a nossa instituição cultural, concomitantemente, comemora os seus 13 anos de fundação e a inauguração da sua sede própria – data em que também a bela e acolhedora cidade de Floriano, a Princesinha do Sul, comemora os seus 110 anos de existência, tenho a honra de subir a esta tribuna para saudar os florianenses, os albertianos e todos os visitantes.
Há 110 anos, Floriano, oriunda da Colônia Rural de São Pedro de Alcântara, fundada em 1874, pelo engenheiro agrônomo Francisco Parentes, passou a gozar do status de cidade. Para a sede do empreendimento rural, o seu fundador, natural da cidade de Barras do Marataoan – a terra dos intelectuais, dos governadores e dos marechais do Piauí – escolheu o lugar denominado de Chapada da Onça, situada na margem oriental do Rio Parnaíba, a 60 léguas de Teresina e a 150 do litoral.
A cidade nasceu com vocação agro-pastoril, no entanto, desde a fundação da Colônia Rural de São Pedro de Alcântara, que lhe deu origem, despertou para a educação. Além dos projetos de criação de gado e de implementação da agricultura, o seu fundador oferecia aulas de educação física, artes e zootecnia, entre outras, portanto, não foi à-toa que Floriano se transformou no mais importante pólo educacional do Sul do Piauí.
Mas além da educação a cidade de Floriano destaca-se também em outros setores, especialmente na prestação de serviços, como: saúde, turismo, e comércio, em cuja atividade contou com a grande contribuição dos imigrantes árabes, notadamente dos sírio-libaneses, que ajudaram a alavancar o progresso do município, onde também disseminaram a bagagem genética de um povo aguerrido e lutador, que não se deixa abater diante dos obstáculos da vida.
Ainda hoje os prédios do Centro Cultural Maria Bonita e do Terminal Turístico, estão aí para testemunhar as origens desta progressista cidade, que nasceu sob as bênçãos de São Pedro de Alcântara, o nosso glorioso padroeiro.
Nesses 110 anos de existência, como cidade, a Princesinha do Sul, vem se destacando como um dos principais municípios do Estado, figurando como influente pólo de desenvolvimento e como importante ponto de convergência de vasta área do sul do Piauí e do Maranhão.
Foi exatamente neste cenário de grande prosperidade, que em 08 de julho de 1994, uma plêiade de intelectuais se reuniu no Espaço Cultural Maria Bonita para fundar um sodalício, tendo como principal finalidade fomentar o desenvolvimento das letras, das artes e da cultura da grande Floriano e do Vale do Parnaíba. Foi assim que surgiu a Academia de Letras e Belas-Artes de Floriano e Vale do Parnaíba – ALBEARTES.
Dentre seus fundadores mencionamos os nomes de José Milton de Deus Fonseca, José Expedito de Carvalho Rego, de saudosas memórias; Heitor Castelo Branco Filho, Herculano Moraes, João Carlos Ribeiro Gonçalves, Antenor de Castro Rego Filho e José Alves Fortes Filho.
Apesar do entusiasmo e da empolgação dos seus fundadores a ALBEARTES somente foi instalada em 05 de julho de 1997, por ocasião do cumprimento da programação alusiva ao centenário da cidade de Floriano.
A instituição teve como primeiro presidente o Dr. João Carlos Ribeiro Gonçalves, que deu o pontapé inicial para a sua regularização e para o cumprimento do seu desiderato.
Hoje, neste dia histórico em que Floriano comemora os seus 110 anos de fundação, o nosso cenáculo aniversaria junto com a cidade – comemora 13 anos de instituição e inaugura a sua sede.
Neste dia de júbilo, o nosso silogeu tendo como presidente o escritor José Bruno dos Santos este baluarte das letras de Floriano, que soergueu esta academia dotando-a de sede própria, e como Chanceler o Dr. João Carlos Ribeiro Gonçalves realiza a sua primeira solenidade de outorga da insígnia “Instituto do Mérito Cultura Eurípides Clementino de Aguiar”, contemplando algumas personalidades com a sua maior honraria.
Senhores e senhoras!
Depois deste breve passeio pela história, investido nas funções de Secretário de Relações Públicas desta agremiação literária e como “cidadão florianense por conta própria”, venho de público, apresentar os nossos parabéns à cidade de Floriano e à ALBEARTES e renovar os nossos cumprimentos de saudação a todos os presentes e dar as nossas boas vindas a todos os visitantes.
Finalizando, gostaria de dar Viva à ALBEARTES, pelos seus 13 anos de fundação e pela inauguração de sua sede própria!, Viva à Floriano, pelos seus 110 anos de existência! Viva a São Pedro de Alcântara – o nosso Glorioso Padroeiro!, a quem peço uma caloroso salva de palmas.
Saudações Alcantarinas e Albertianas a todos e boa noite!
Adrião Neto – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, em Floriano. Dicionarista biográfico, historiador, poeta e romancista. Um dos escritores mais premiados do Piauí. Autor de várias obras e da idéia da inclusão da data histórica da Batalha do Jenipapo (13 de março de 1823) na Bandeira do Estado do Piauí – Sugestão devidamente viabilizada pela Assembléia Legislativa (Lei nº 5.507, de 17 de novembro de 2005, de iniciativa do Deputado Homero Castelo Branco).