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Poesias-->Abolição -- 08/05/2000 - 14:20 (Rogerio Caetano de Farias) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ao fim do equinócio proibido,

escrevo novamente, só que agora

não falo sobre raios nem trovões.;

Não há tempestade aqui dentro,

nem há mais relâmpagos lá fora.;



As feridas em meu peito tolo,

São vestígios da guerra em vão.;

Mas não carrego mais pérolas nos bolsos,

e nem levo mais rosas na mão,

só restam as cinzas da corda

que laçava o coração.;



E quanto a flor campestre e selvagem,

que de todas do campo, a mais bela.;

quero de volta as sete pétalas,

e os espinhos dou de volta prá Ela.;



Tantos versos e rabiscos no chão,

que fazia com carvão ou com giz.;

São antônimos a teus lábios de fogo

ou a teus olhos de meretriz.;

Hoje ando e não olho para o chão,

.......piso em cima de um rabisco que fiz.;



Não há mais um mar em meu rosto.;

Não há mais serenata prá lua.;

Não há mais madrugada cinzenta.;

Não preciso mais dormir na rua.;

E das flores que ontem colhi,

.......esqueça! Nenhuma é tua!





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