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Artigos-->Hutten, Ulrich von - 1488 - 1523+ -- 01/11/2004 - 09:46 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais==>>>História da Literatura do Médio Alto Alemão

























Ulrich von Hutten

Humanista, poeta, publicista,

nascido em 21. 04 de 1488 no Castelo Steckelberg, perto de Schlüchtern,

falecido em 29.08.1523, na Ilha de Ufenau, Zurique.

Biografia



Descendente de uma conhecida geração de cavalheiros da corte, Hutten recusou a intenção de seu pai de que ele seguisse a carreira espiritual e, ao invés disso, desde 1503, estudou em diversas universidades alemãs (Erfurt Mainz, Colônia, Frankfurt/Oder, Leipzig, Greifswald, Rostock, Wittenberg e Viena). Em 1512, ele foi para a Itália para graduar-se em Direito; desde 1515, estudou lá com apoio financeiro do arcebispo de Mainz, Albrecht von Brandenburg. Ao mesmo tempo, ele tentou restabelecer a honra de sua família em cinco discursos catilinários (1515-19) contra o Duque UIrich de Württemberg, que havia sido morto por seu primo, o mestre de cerimônias Hans de Hutten, por causa de adultério. Hutten usou estas acusações, sendo reconhecido pelos reformadores de sua época, ao mesmo tempo que atacou o poderoso regimento dos governantes que, aliados do Papa, eram considerados como o maior impedimento à liberdade da nação alemã. Com suas " Dunkelmännerbriefen" "(Cartas aos melancólicos") cuja segunda séria traz sua letra, participou da disputa literária contra o humanista Johannes Reuchlin e os dominicanos de Colônia. Durante a segunda permanência na Itália, Hutten intensificou suas críticas ao papado da Renascença, o que o induziu a publicar, entre 1518 e 1519, a "Escritura de Laurentius Valla", na qual revela como falsa a doação constantina. Por iniciativa de Konrad Peutingers, Maximilian I condecorou-o como " poeta laureatus", em julho de 1517; logo após tornou-se membro do conselho nos serviços do Arcebispo Albrecht de Mainz.



No ano 1519, Hutten retirou-se do serviço de conselheiro para dedicar-se totalmente à luta literária contra Roma e os clérigos dela dependentes. Como suas posições sempre geravam processos criminais da Igreja contra ele, deixando-o inseguro, em setembro de 1520, refugiou-se no Castelo de Ebern, do influente cavaleiro Franz von Sickingen. De lá, pela primeira vez em alemão, publicou seus planos de reforma da igreja e do império. Foi quando Lutero, considerado como o maior oponente de Roma no império inteiro, reconheceu-o como companheiro de luta por seus planos políticos e o apoiou, embora não apreciasse suas preocupações teológicas. Durante o início do seu reinado, Karl V tentou unir-se a ele transferindo seu escritório imperial. Desapontado, porém, pelo Wormser Edikt, Hutten deixou o serviço novamente para conduzir um "Pfaffenkrieg" de próprio punho. Como Sickingen perdeu sua vida na luta contra o arcebispo de Trier, no outono de 1522, Hutten perdeu seu protetor mais importante. Porém, ele apelou para Erasmus, em Basel, que o rejeitou; então, procurou Zwingli, em Zurique, onde ficou doente por apanhar uma infecção de sífilis num refúgio na ilha Ufenau, no lago de Zurique. Lá, ele suportou a doença por longo tempo, vindo a falecer em 1523. Como publicista político, Hutten caiu logo no esquecimento, enquanto poetas neolatinos começaram a surgir no séc. 18. Redescoberto por Wieland e Herder, ficou consagrado como o "Despertador da nação alemã" e precursor dos pregadores protestantes do nacionalismo alemão.



Ulrich de Hutten: novamente uma canção

Novamente uma canção: de Ulrich von Hutten



Ousei com consciência

e não trago nenhum remorso

Prefiro nada ganhar,

porém, minha fé resguardar;

Assim, não me sinto sozinho

quando reconhecem claramente que:

para que o País seja bom, como todos querem,

apelidam-me de inimigo do Papa.



Deixei que qualquer um mentisse

e falasse o que quisesse;

fosse verdade calar-me-ia

e teriam clemência comigo:

agora, eu tenho dito que

estou sendo afugentado,

Isso reclamo para sempre,

Como não quero mais reparar

Talvez possa de novo me cuidar.



Misericórdia não quero pedir,

pois de nada me sinto culpado;

tenho direito de sofrer,

Assim, impaciência impede

que eu pertença à alta corte

Talvez por vontade de Deus

eles têm necessidade

de tomar tais medidas.





Agora, fatos como este

ocorrem como antes,

aquele que é do império

o bom combate perdeu,

Sempre as maiores bandeiras de Fünklin vieram;

Quem sabe se ficarei isento!

Em lugar de entrar na disputa, devo posicionar-me:

Devo ir-me ou ser destruído.



Lá, para me consolar

a boa certeza tenho,

que ninguém do reino do Mal

pode me desmoralizar.

Dizem porém que sou marginal

por ter sido diferente

Por isso, fico honrado por ter essa causa

muito bem começada.



Não quero dar conselhos a eles.

A doce nação

eles prejudicam,

como tenho prevenido.

Assim, eu sinto muito; aqui comigo distingo,

o que eles querem embaralhar!

Sou destemido, eu ousei

E quero esperar o desfecho!



Será que devo seguir a opinião

dos astutos cortesãos:

um coração não se deixa ofender,

a opinião correta prevalece;

eu sei, que muitos querem entrar na luta

e devem por isso morrer:

Adeus, bons mercenários e corajosos cavaleiros.

Que Hutten não se corrompa!

Ulrich von Hutten

Humanist, Dichter, Publizist

geb. 21.4,1488 Burg Steckelberg bei Schlüchtern



geb. 29.8.1523 Insel Ufenau im Zürichsee.

Biographie

Einem bekannten reichsritterlichen Geschlecht entstammend, verweigerte sich Hutten der vom Vater vorgesehenen geistlichen Karriere und studierte statt dessen seit 1503 an verschiedenen deutschen Universitäten (Erfurt, Mainz, Köln, Frankfurt/Oder, Leipzig, Greifswald, Rostock, Wittenberg und Wien). 1512 ging er zum Studium der Rechte nach Italien, seit 1515 studierte er dort mit finanzieller Unterstützung des Mainzer Erzbischofs Albrecht von Brandenburg. Zur selben Zeit versuchte er, die Ehre seiner Familie in fünf katilinarischen Reden (1515-19) gegen Herzog UIrich von Württemberg wiederherzustellen, der seinen Vetter, den Hofmeister Hans von Hutten, wegen einer Ehebruchsaffäre erschlagen hatte. Diese Anklagen nutzte Hutten, die Umbrüche seiner Zeit erkennend, zugleich als Angriff gegen das erstarkende landesfürstliche Regiment, das er zusammen mit dem Papsttum als größtes Hindernis für die Freiheit der deutschen Nation ansah. Mit den Dunkelmännerbriefen, deren zweite Folge seine Handschrift trägt, beteiligte er sich an dem literarischen Streit zwischen dem Humanisten Johannes Reuchlin und den Kölner Dominikanern. Während des zweiten Aufenthalts in Italien verschärfte sich Huttens Kritik am Renaissancepapsttum und veranlasste ihn, 1518/19 die Schrift des Laurentius Valla, in der die konstantinische Schenkung als Fälschung entlarvt wird, neu herauszugeben. Auf Betreiben Konrad Peutingers krönte ihn Maximilian I. im Juli 1517 zum "poeta laureatus"; kurz darauf wurde er als Hofrat in die Dienste des Mainzer Erzbischofs Albrecht übernommen.

Im Jahr 1519 schied Hutten aus dem Hofdienst aus, um sich ganz dem literarischen Kampf gegen Rom und die von ihm abhängigen Kleriker zu widmen. Als seine Position wegen der gegen ihn eingeleiteten kirchlichen Strafverfahren immer unsicherer wurde, suchte er im September 1520 Zuflucht auf der Ebernburg des einflussreichen Ritters Franz von Sickingen. Von dort wandte er sich mit seinen Kirchen- und Reichsreformplänen nun erstmals in deutscher Sprache an die Öffentlichkeit. Den inzwischen im ganzen Reich als Gegner Roms bekannten Luther sah er als Mitstreiter für seine politischen Pläne an und unterstützte ihn, jedoch ohne Verständnis für dessen theologisches Anliegen. Während des Wormser Reichstags versuchte Karl V., ihn durch die Übertragung eines kaiserlichen Amtes an sich zu binden. Doch enttäuscht vom Wormser Edikt, gab Hutten den Dienst wieder auf, um auf eigene Faust einen "Pfaffenkrieg" zu führen. Als Sickingen im Herbst 1522 im Kampf gegen den Erzbischof von Trier sein Leben verlor, verlor Hutten seinen wichtigen Protektor. Er floh zu Erasmus nach Basel, der ihn jedoch abwies, dann zu Zwingli nach Zürich, der dem durch eine Syphilisinfektion inzwischen todkranken Mann eine Zuflucht auf der Insel Ufenau im Zürichsee beschaffte. Dort erlag er 1523 seiner langjährigen Krankheit. Als politischer Publizist geriet Hutten bald in Vergessenheit, als neulateinischer Dichter erst zu Beginn des 18. Jahrhunderts. Von Wieland und Herder wiederentdeckt, wurde er im 19. Jh. als der "Aufwecker deutscher Nation" zum Vorreiter des protestantisch geprägten deutschen Nationalismus stilisiert.



Ulrich von Hutten: ein neu Lied

Ein neu Lied Herr Ulrichs von Hutten



Ich hab"s gewagt mit Sinnen

Und trag des noch kein Reue,

Mag ich nit dran gewinnen,

Noch muß man spüren Treu;

Dar mit ich mein nit eim allein,

Wenn man es wolt erkennen:

Dem Land zu gut, wie wol man tut

Ein Pfaffenfeind mich nennen.



Da laß ich jeden lügen

Und reden was er will;

Hätt Wahrheit ich geschwiegen,

Mir wären hulder vil:

Nun hab ich"s gsagt,

bin drum verjagt,

Das klag ich allen Frummen,

Wie wol noch ich nit weiter fliech,

Vielleicht werd wider kummen.



Um Gnad will ich nit bitten,

Dieweil ich bin ohn Schuld;

Ich hett das Recht gelitten,

So hindert Ungeduld,

Daß man mich nit nach altem Sitt

Zu Ghör hat kummen lassen;

Vielleicht wills Gott

und zwingt sie Not

Zu handlen dieser Maßen.



Nun ist oft dieser gleichen

Geschehen auch hie vor,

Daß einer von den Reichen

Ein gutes Spiel verlor,

Oft großer Flamm von Fünklin kam;

Wer weiß ob ich"s werd rechen!

Stat schon im Lauf, so setz ich drauf:

Muß gehen oder brechen!



Dar neben mich zu trösten

Mit gutem Gwissen hab,

Daß keiner von den Bösten

Mir Ehr mag brechen ab,

Doch sagen, daß uf einig Maß

Ich anders sei gegangen,

Denn Ehren nach, hab diese Sach

In Gutem angefangen.



Will nun ihr selbs nit raten

Die frumme Nation,

Ihrs Schaden sich ergatten

Als ich vermahnet han,

So ist mir leid; hie mit ich scheid,

Will mengen baß die Karten!

Bin unverzagt, ich habs gewagt

Und will des Ends erwarten!



Ob dann mir nach tut denken

Der Curtisanen List:

Ein Herz läßt sich nit kränken,

Das rechter Meinung ist;

Ich weiß, noch viel wölln auch ins Spiel

Und solltens drüber sterben:

Auf, Landsknecht gut und Reuters Mut.

Laßt Hutten nit verderben!























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