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Infanto_Juvenil-->Que frustração! -- 06/09/2009 - 22:16 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUE FRUSTRAÇÃO!



Uma das minhas maiores frustrações foi não ter conseguido aprender a jogar tênis. Por ter começado tardiamente, ou porque sou meio desastrada mesmo. Vejamos o que escrevi na época.

Para início de conversa, eu nem consigo segurar convenientemente a raquete, pois sou destra e justamente na mão direita tenho uma porção de defeitos. A ponta do dedo vizinho ao mindinho foi esmagada no vão de uma porta quando eu era bem pequena. Sobrou a unha, que é torta e parece um bico de papagaio. O tendão do indicador foi rompido numa bolada de vôlei e o mindinho eu mesma entortei dando um murro numa pia, num momento de muita raiva. Conclusão: cada vez que há o impacto da bolinha na raquete, imediatamente eu afrouxo a ponta dos dedos e ela se solta, é claro. Assim não há possibilidade de se responder à jogada. Quando dá sorte de eu devolver a bolinha, ela vai lenta pelo ar, ou então pára na rede. Batendo do lado esquerdo, a jogada sai bem melhor, às vezes a bolinha vai até a quadra do vizinho.

O que eu devo fazer é prestar bastante atenção às posições. Manter os pés virados para o lado direito e o corpo para a frente, por exemplo, é uma coisa que já aprendi, mas isto me lembra os tempos de balé e ao arremessar a bola não resisto a uns passinhos com os calcanhares no ar, o que tem irritado profundamente meu instrutor.

A preparação é outra coisa que também já aprendi: os pés virados, a cabeça voltada para a quadra, os dois braços juntos para trás, as mãos segurando a raquete. No exato momento em que a bolinha estiver na altura certa para ser arremessada, o corpo se vira um pouco, a mão esquerda deve soltar-se levando o braço para o ar, enquanto a direita leva a raquete ao encontro da bola. Com força e jeito, naturalmente, sem me esquecer da posição ligeiramente inclinada que a raquete deve estar.

O diabo é esse exato momento em que a bolinha está na altura certa, isso nunca acontece onde eu estou feito estátua, naquela posição bem certinha. Ou ele se dá um pouco a frente, ou bem lá para trás, então eu saio correndo desmanchando toda a preparação. Quando eu corro para a frente, a bola passa muito alta. Quando recuo, ela passa bem ao lado da minha raquete. Para não perder tantas bolinhas, tento bater quando ela está mais próxima de mim, esteja ela alta ou baixa. E faço isso de qualquer maneira, com o corpo para a frente, os pés para dentro e os braços retorcidos. Não dá certo, evidentemente!





Beatriz Cruz
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