Usina de Letras
Usina de Letras
274 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62175 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50580)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->VER -- 11/03/2002 - 08:45 (Ari de souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Meus olhos tocaram



No solo verdades amargas



Vingadoras por justa



Comoção das próprias fraquezas.



Daí descobri,



Sou um ser nostálgico.











Ficaram as imagens



No chão



Umas surrealistas



Outras cubistas



Homens vigaristas e futuristas



Do vigário, do bonde



Que dadaísmo isto dará?











Olhos de vidro



Dispersados em cacos



Uma arte da razão



Pobre razão



Inexperiente razão.













Os raios penetram



Onde ficavam os olhos



Restou um abismo.



E se perderam,



O que perderam?



Se confundiram,



Nos confundiram.













A vida



O cão



A criança



Os gostos incomuns



A felicidade perdida



O gozo cedido.



Eu pensava











E me dava cócegas



A fragilidade diante da cegueira



As mãos vagueavam,



Giravam,



Concluíam uma circunferência servil.











É um desespero,



Esta necessidade do concreto,



Da certeza para se enveredar.



Meus escassos pêlos,



Todos eriçados,



Faziam o tempo voar mais baixo.



E era nisso, no ar



Que eu me apalpava.









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui