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Artigos-->Do Poder Global & Do Terrorismo -- 04/10/2001 - 08:07 (Grupo Granja) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Do Poder Global & Do Terror

11 de Setembro de 2001 – A Hora Da Mudança



O Eixo Judaico-Americano De Poder Mundial E A Podridão Política Da ONU



Grupo Granja

manifesto





*

Nenhum império colonial dura para sempre.

Diante da declaração norte-americana de guerra contra a Terra,

os europeus, através do comitê ambiental do

Parlamento Europeu, protestaram dizendo que

“o boicote direto é a única língua que eles entenderão”



in “Americanos Barram Berço Chamado Terra”,

manifesto do Grupo Granja, 2001



*

“Não existe uma Verdade quando a Diversidade humana busca em si mesma

respostas para o próprio Ato de viver.



Ninguém poderá usufruir da Riqueza quando alguém sobrevive na Pobreza...



Ninguém poderá nomear-se Senhor(a) de Mando para estar Poder à custa da Escravidão...



Ninguém poderá nomear-se a mando de um(a) Deus(a) para tornar-se Poder e

flagelar dogmaticamente o Povo e as Nações...”



in “Contra A Hipocrisia E A Fome”,

manifesto do Grupo Granja, 2001



*







1



Ninguém mais pode(rá) afirmar “eu não sei”, diante das evidências de um Mundo globalizado segundo interesses de 7 países ricos, com discurso político-militar único quando se trata de defender cada um deles contra a maioria de países pobres e o domínio das riquezas que os países pobres detêm em seus territórios. Este é o Mundo global que uns poucos gerenciam contra a maioria dos povos...





2



Os eventos ocorridos nos EUA, contra instalações civis-econômicas (New York) e militares (Washington), em 11 de Setembro de 2001, mostraram o que o observador e escritor João Barcellos escreveu na Imprensa: ‘a turma do estilingue e do guerreiro da pedra contra a turma da bomba atómica e do guerreiro cibernético’.



É preciso dizer que este guerreiro da pedra é um produto direto das políticas externas de expansão colonialista expressas na ação militar daquele guerreiro cibernético. O povo diz que, na maioria das vezes, o feitiço volta-se contra o feiticeiro. Esta verdade aplica-se genuinamente à ação de terror levada a cabo em 11 de Setembro de 2001 contra os símbolos do Poder absolutista dos EUA, que são os símbolos dos 7 países mais ricos, mas não são os símbolos dos povos globalmente explorados e espoliados pelo Terrorismo institucionalizado na Organização das Nações Unidas sob gerência do G-7. Vivenciando a Fome e a Miséria, a maioria dos povos do chamado terceiro mundo e os dos países em vias de desenvolvimento alimenta um ódio íntimo cada cada explorador, e como os EUA são a cabeça econômico-militar do Mundo global é este país que recebe a justa raiva humana de quem passa fome na escravidão econômica para uns se dizerem em liberdade. É isto que está por trás dos eventos de 11 de Setembro de 2001. Não apenas o fanatismo místico de uns alguns religiosos. O que está em jogo é o Poder...





3



Enquanto Israel invade e coloniza a Terra palestina, e impede o Estado da Palestina, a ONU não se manifesta, ou enquanto os EUA invadem o Iraque e a Líbia, chacinam milhares de pobres árabes, para defenderem políticas do mercado petrolífero determinadas pelo G-7, ou anuncia a possibilidade de se criar um exército amazônico internacional (sob o seu comando), a ONU não se manifesta... mas determina sanções econôminas e militares contra os países que se opõem ao eixo judaico-americano que domina o Mundo glogal.



Neste contexto, e no âmbito da retaliação militarista dos EUA contra os árabes, na figura místico-terrorista de Osama Bin Laden (que dirige o grupo guerrilheiro global Al Qaeda) e na figura territorial do Afeganistão (dominado politicamente pelo fanatismo do grupo místico Taleban, que dá guarida ao Al Qaeda), os fanáticos colonialistas de Israel já queriam aproveitar para uma ofensiva militar global, e definitiva, contra a Palestina – o que comprova, de uma vez, a política hegemonista do ‘poder mundial’, que é uma velha bandeira do Sionismo sgregacionista religioso e político, em prática no eixo judaico-americano.



Na sua luta contra o Comunismo (...?!), os EUA treinaram e armaram grupos políticos e diversas facções religiosas árabes, da mesma maneira que a ex-URSS havia feito no apoio à sua política na região. CIA, KGB e MOSSAD foram e são os serviços de inteligência que tornaram as terras árabes um barril de pólvora e um assentamento de povos culturalmente desterrados e vilmente espoliados na sua cidadania. Um dia essa ação terrorista institucional teria a sua contra-partida, isto é, um dia os desterrados e os espoliados puxariam os seus estilingues e, numa ação suicida de terror, surgiriam no dia a dia das potências que dirigem o Mundo global. Foi o que aconteceu em 11 de Setembro de 2001... E agora, a ex-URSS e os EUA unem-se para destruir as suas crias... com a benção do Vaticano.



Antes dos norte-americanos, os franceses e os ingleses desenvolveram cenários de Terror nos territórios árabes, antes da 1ª Guerra Mundial. Quando os EUA iniciaram o seu envolvimento na região, depois da 2ª Guerra Mundial, fizeram-no já sob o espírito da política do mercado petrolífero e já como potência econômica e militar, a par da URSS, com a qual travou uma guerra fria em que os territórios árabes tiveram importância vital, e Israel em particular. É por isso que Israel, esquecendo a sua origem histórica e lutando pelo ‘poder mundial’, quer se livrar de tudo o que é árabe perto das fronteiras do seu Estado... Eis que dar continuidade a uma política belicista nos territórios árabes é manter a defesa do Estado israelita, por um lado, e impedir que o Universo islâmico continue a se alastrar no Mundo que o G-7 quer só para si. Onde entra a hipocrisia religiosa e política da Cristandade, que apoia a retaliação dos EUA em relação aos atentados que sofreu só para ganhar no terreno diplomático de combate àquele Universo islâmico.





4



Todos, mas todos, temos de dizer não ao Terrorismo, mas com a convicção de que o Terrorismo – o de Estado ou o de Grupo – é fruto de um Poder em exercício (de nações abastadas) e de um contra-Poder (em nações destruídas). Por isso, “...é preciso conhecer os campos em confronto para se determinar uma linha de atuação cívica, não se pode apoiar uma retaliação terrorista de Estado nem uma ação terrorista que utiliza deus como base política, pois, esta é cria daquele!”, como refere o escritor já aqui referenciado.





5



Em suma: o Grupo Granja conclama a Humanidade a refletir enquanto tal. Que o evento terrorista de 11 de Setembro de 2001 de contra-Poder terrorista sirva como base de busca de Conhecimento do gênero humano e não como base de destruição global.





Carlos Firmino 1963, professor e jornalista (SP-Brasil); Joane d’Almeida y Piñon 1947, física e ensaista (Houston/USA e Buenos Aires/Arg.); Mário Castro 1958, fotojornalista e serígrafo (RJ-Brasil); João Barcellos 1954, escritor e editor (Portugal e Brasil) e Rosemary O’ Connor 1960, professora e crítica de arte (Irlanda).



Obs: Este Manifesto GG teve também a participação do artista plástico Figuera Novaes (do Chile), já convidado a apresentar tese para se integrar.



Setembro de 2001 [Cx. Postal 16 Cep 06700-970 Cotia/SP Brasil]



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