Por Uma Terra Humanamente Celebrada
Grupo Granja
manifesto
No momento em que até os
países da América Latina buscam esforços
na redução de desmatamentos, queimadas
e poluição,
o todo-poderoso império norte-americano
rema contra o Progresso e o Bem-Estar humanos.
(Grupo Granja, manif., Março de 2001)
(Brasil, USA, España – Abril, 2001) - Nos idos Anos 70 do século passado, quer no Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUE) quer na opinião de cientistas e ecólogos, já se previa que as florestas tropicais desaparece(ria)m numa razão numérica de 11,3 milhões de hectares por ano, pela demanda da terras aráveis, queimadas não controladas e exploração industrial; nos Anos 80 e 90 o grito de alerta sobre esta questão criou algum desespero principalmente em torno da futura falta de água potável, mas países como a Rússia, a Índia, a China, os USA e o Japão, não se acharam como responsáveis ou co-autores do desastre ecológico e humano – e, enquanto isso, o gigante Brasil iniciava uma política (mesmo que precária) de defesa da sua hileia. Apesar de ser uma batalha difícil, porque agrega obstáculos do tipo diplomacia internacional e educação ecológica com alteração de hábitos coloniais, o Brasil dá lições às potências que se acham “primeiro mundo”!
O filósofo HEIDEGGER, Martin ensina(va) que ‘o esquecimento do ser’ é uma espécie de protocolo anti-cultural porque retira o Ser do seu Tempo ambiental e ecológico. A lição, paralela mas que tem tudo a ver também com a formação do Clube de Roma, nos Anos 60, não serviu nem a norte-americanos (que continuam poluindo a Terra de todas a maneiras) nem a sionistas (que ocupam um ambiente alheio e ainda dilatam o Estado colonial). Como afirma(va) FROMM, Erich, a alienação da existência humana é um obstáculo para o próprio desenvolvimento humano. Lamentavelmente, a leitura que se faz do “primeiro mundo” não é politica e ecologicamente diferente da que se faz do “terceiro, ou do segundo ou do décimo mundo”, mas temos a doce ceteza de que a prepotência global(izada) dos países econômica e militarmente fortes terminará quando tiverem de se servir de celeiros como o Brasil.
Eis porque o humanismo ecológico, lembrando justamente MARCUSE, Herbert nesta questão, é a bandeira qe o Grupo Granja também agita contra aquela prepotência e os movimentos políticos radicais que se dizem contrários a ela mas que a servem ideologicamente.
É preciso agir ecologicamente!
Por uma Terra humanamente celebrada!
É preciso defender a Terra protegendo o que cada Nação representa para a Humanidade!
(GRUPO GRANJA - PIÑON, Joane d’Almeida y; BARCELLOS, João; CASTRO, Mário; O’CONNOR, Rosemary e FIRMINO, Carlos)
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