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Artigos-->Contra A Hipocrisia e a Fome / manifesto -- 04/10/2001 - 08:11 (Grupo Granja) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CONTRA A HIPOCRISIA E A FOME

a propósito da Economia globalizada



manifesto







Grupo Granja

educar é preservar a cultura





‘Um punhado de ricos norte-americanos

detêm uma fortuna maior do que a soma

da riqueza de alguns países subdesenvolvidos

onde vivem mais de meio bilhão de pobres.

Este é o mundo global que nos impingem...!’



NOVAES, Prof. Figuera

[ex-padre e artista plástico, Chile-1998]





1



Hoje, neste Ano 1 do 3° Milênio da era católica (porque é errado dizer-se era cristã... Jesus foi simplesmente traído quando transformaram a sua mensagem filosófica em igreja institucional e institucionalizante!...), o confronto entre o Poder estabelecido (gerido como um condomínio de uns poucos poderosos) e o Povo socialmente desalojado, é um confronto radicalmente desigual: o punhado de ricos detém fortuna e poder político-militar enquanto os muitos pobres são uma massa cada vez mais desinformada, paradoxalmente, através da grande máquina da Comunicação montada e mantida por aqueles poderosos.



2



Os governantes do ciclo econômico globalizado são eleitos – o melhor é dizer: escolhidos a dedo e indicados!... – por essa Política digital financista que impõe as diretrizes mundializadas contra as próprias Nações legal e bravamente constituídas. Assistimos hoje, como escreve João Barcellos no seu romance ‘Clube Brasil’, ao “mando de um clube virtual que age de fato, porque covil central e centralizador de um império de meia dúzia de ricos sobre as almas sobreviventes de uma massa de flagelados”.



Contra isto, a que se pode chamar de Estado mundial (que tanto ocidentais quanto judeus buscaram e que hoje, por isso mesmo, embasam a Política digital financista), só existe uma solução: a Consciência cívica do Cidadão que se assume política e culturalmente contra a perda da sua Nacionalidade, lembrando aqui ‘As Novas Tecnologias e a Nova Economia’, de Manuel Reis, aquela Consciência socrática e jesuânica que nenhuma Igreja e nenhum Poder (capitalista ou comunista) deixa o Povo assumir...!



A benção da Igreja institucional (católica, hebraica, budista, hindu, islâmica, etc) a este modus vivendi é feita com água ‘benta’ retirada das lágrimas dos pobres, ato de pura hipocrisia e de contínua traição [no caso católico] à mensagem daquele Jesus que lutou por uma Humanidade vivida universalmente na sua diversidade cultural; do mesmo modo que [no caso hebraico-sionista] o mecantilismo é a alma gêmea da oração/lamentação entronada no templo, porque do juro da tragédia [escravagismo no Novo Mundo; vítimas do Nazismo] retiram a indenização estúpida que alimenta mais desigualdades e violências...



Neste quadro religioso tem a estratégia política imperial da globalização o seu reforço maior.



Não adianta dizer Não! à Globalização, que carreia Pobreza e Fome, sem dizer Não! à estrutura hipócrita da Religião que se tem como Poder paralelo e suporte do Mercantilismo escravagista









3



‘Em cada um(a) de nós canta a Liberdade ditada e assumida,

enquanto tal, pela Consciência cidadã.

Por cada decisão que tomamos

o Mundo humano nos questionará, sempre!

Por isso, sejamos sempre o Cidadão responsável e livre...’



BARCELLOS, João



[In ‘Carta sobre o Mundo que somos’ p/ o

Grupo Granja’, 2001]





Não existe uma Verdade quando a Diversidade humana busca em si mesma respostas para o próprio Ato de viver.



Ninguém poderá usufruir da Riqueza quando alguém sobrevive na Pobreza...



Ninguém poderá nomear-se Senhor(a) de Mando para estar Poder à custa da Escravidão...



Ninguém poderá nomear-se a mando de um(a) Deus(a) para tornar-se Poder e flagelar dogmaticamente o Povo e as Nações...



Todos Nós precisamos saber, e nunca esquecer, que a Humanidade precisa da Vida não para se distanciar do Cosmo mas para estar n’ Ele fraternalmente e respeitando a Cultura de cada comunidade... É isto que precisamos demonstrar numa luta aberta e filosófica contra quem não quer a Humanidade livre...!









Carlos Firmino

1963, professor e jornalista (SP-Brasil)

Joane d’Almeida y Piñon

1947, física e ensaista (Houston/USA e Buenos Aires/Arg.)

Mário Castro

1958, fotojornalista e serígrafo (RJ-Brasil)

João Barcellos

1954, escritor e editor (Portugal e Brasil)

Rosemary O’ Connor

1960, professora e crítica de arte (Irlanda)



Julho de 2001



Cx. Postal 16 Cep 06700-970 Cotia/SP Brasil

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