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Artigos-->Pensamento Único & Fascismo / manifesto -- 04/10/2001 - 08:13 (Grupo Granja) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pensamento Único & Fascismo Social

(a propósito da globalização econômica)

GRUPO GRANJA

MANIFESTO



Agosto de 2001



A explosão social que se adivinha na implosão demográfica mundial, nos primeiros vinte anos do Séc. 21, leva os países mais ricos a constituírem-se em guardiões de uma Ordem social e econômica... que é a deles – e, nisso, investem na desmilitarização dos países mais pobres e dependentes da Tecnologia de mercado desses poderosos, mesmo quando a Matéria-Prima que sustenta essa Tecnologia seja daqueles mais pobres e não dos ricos; por outro lado, apostam esses poderosos capitalistas (neo)liberais na imposição de uma Justiça judiciariamente policialesca atuando globalmente nos interesses da Ordem social e econômica do Poder estabelecido, segundo as diretrizes do Clube dos poderosos, em qualquer parte do Mundo.



Neste quadro de Política direcionada ao e pelo Pensamento Único, no âmbito do Fascismo institucionalizado e apoiado pela Igreja imperial, de modo geral, urge declarar, denunciando, que



1- o Pensamento Único, que baliza a Economia globalizada, destrói a Nacionalidade dos países que, política e financeiramente, torna(ra)m-se dependentes dos mais ricos; 2- a Matéria-Prima dos países mais pobres serve de fator tecnológico para a sua dependência e não como moeda de troca para o (seu) Progresso humano; 3- no Pensamento Único, os poderosos querem o mínimo de riscos e o máximo de proveitos, sendo os países tecnologicamente dependentes a massa fornecedora para os bem-estar da Capitalismo encastelado nos dogmas velhos da Autoridade ‘divina’ de uns poucos sobre muitos...; 4- no Pensamento Único, qualquer país pobre é uma Pátria descartável [leia-se Gilberto F. Vasconcellos, in revista Caros Amigos, São Paulo/Br., Agosto de 2001, p.17], como a Grécia ou como Portugal, por exemplo, e mesmo um país-continente como o Brasil, que é uma superpotência energética mas depende dos ‘sim’ e dos ‘não’ dos mais imperialmente ricos. Eis que, por isso, os poderosos querem desmilitarizar países como Portugal, Brasil, Grécia, Colômbia, etc e etc, antes que a explosão social os apanhe desprevenidos; 5- a Matéria-Prima que serve a Nova Ordem tecnológica depende muito do suor e do sacrifício do Trabalho de milhões de pobres na maioria dos países constituídos, pois, “...o capitalismo corresponde a um regime de poder econômico cuja legitimidade assenta na propriedade privada dos meios de produção e na apropriação privada da riqueza material por ela produzida” [leia-se João Caraça, in Jornal de Letras, Lisboa/Pt- Agosto de 2001, p.39]; sistema este que embasa as oligarquias tecnocratas do Capitalismo anti-democrático (como nos regimes de Comunismo anti-marxista), que é sede ideal e condomínio dos poderosos, e, denuncie-se também, norma de sobrevivência para os povos deles dependentes; 6- o Pensamento Único, que carreia o Fascismo Social em todas as áreas da atividade humana [...Hitler caiu porque alguns dos seus generais não observaram esta regra, o que levou os norte-americanos a agirem em defesa do Sionismo politicamente obeso e prenhe do seu costumaz colonialismo... até hoje], é Poder desde que a Igreja se institucionalizou como sua parceira ideal, pelo que a implosão demográfica é mais uma obra religiosa do que político-econômica; ora, não interessa à Economia globalizada povos com Educação, Saúde e Cultura, mas povos pobres e esfomeados – estratégia da qual também depende a sobrevivência da Igreja!...; 7- e finalizando, a Globalização dos interesses dos países mais ricos não pode ser combatida com um gesto ocasional de anti-Globalização, mas com uma estratégia de políticas revolucionárias direcionadas à promoção da universalidade do Ser Humano consciente de Si-mesmo [leia-se Manuel Reis, in As Novas Tecnologias e a Nova Economia, Edicon, São Paulo/Br., 2000], enquanto gente (mais mátria do que) pátria, socialmente assente na sua diversidade cultural!



Ninguém sabe o que poderá acontecer com uma convulsão social mundial, mas o Poder e a Igreja estabelecidos imperialmente sabem que podem ser prejudicados nesta batalha pela sobrevivência da Humanidade. E por que esta estratégia revolucionária que acabamos de mencionar? Porque “...nunca, como hoje, a desinformação e a ignorância desempenharam um papel tão central na vida política da sociedade” [João Caraça, op. cit.]. Então, cabe ao Ser humano consciente da sua Pátria e da sua Cultura, dizer ao Mundo que não é uma ‘pátria descartável’, que o Mundo terá de ser universalmente humano...!







Carlos Firmino [1963], professor e jornalista (SP-Brasil); Joane d’Almeida y Piñon [1947], física e ensaista (Houston/USA e Buenos Aires/Arg.); Mário Castro [1958], fotojornalista e serígrafo (RJ-Brasil); João Barcellos [1954], escritor e editor (Portugal e Brasil) Rosemary O’ Connor [1960], professora e crítica de arte (Irlanda)











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