Você, na Usina, lê ou não lê, vê ou não vê, ouve ou não ouve, sente ou não sente. Depois, actua como quiser: escreve ou não escreve, considera ou ignora. Você está perante um dos raros sítios internéticos onde a liberdade de expressão é plena.
É lamentável tão-só que uma das maiores baixezas humanas se revele: a covardia, também ela plena, porque se acoberta no anonimato. Não há volta a dar: para não se perder intrinsicamente o preciosismo da expressão livre, não há forma de eliminar impositivamente a conspurcação fraudulenta. Mais exactamente, há, ignorando simplesmente que ela existe, minada pela diversidade de defeitos que mais e mais decadencia a humanidade.
De resto, para que bem se entenda o miolo fulcral da questão, relembro um importante pormenor da história bíblica, interrogando: como foi possível que, em opção dual, uma multidão aclamasse a libertação de Barrabás e preferisse a crucificação de Jesus?!...
António Torre da Guia |