Filho primogênito de Johann Casper, coletor de impostos do império e vereador, e esposa, Susanne. Luteranos. As dedicatórias de suas obras dirigem-se aos poderes políticos significativos para a Silésia: a cidade de Breslau, os duques silesianos e a casa do imperador em Habsburg.
1657
Casamento com Elisabeth Herrmann
Ao lado de Gryphius, o segundo dramaturgo mais importante do barroco alemão. Lohenstein ficou famoso entre seus contemporâneos com seu extenso romance histórico, com mais de 3000 páginas, "Großmüthiger Feldherr Arminius", uma tentativa de reavaliação enciclopédica de todo o conhecimento contemporâneo. Porém, Lohenstein é ofuscado pelo veredicto dos iluministas que criticam sua obra, dando-a como desnecessária no conhecido "Lohensteinchen Schwulst" ("Bombástico Lohenstein"). Só no decorrer do século XX é que obtém avaliação mais positiva.
Para compreende-lo é preciso contrastar as brilhantes dissonâncias dos dramas, o falseamento do trágico na monstruosidade e os materiais das épocas de decadência da história romana e turca, que servem para reflexão (memento mori) do presente; são discursos finais para bem conduzir a razão, pois o interesse público exige controle.
Dados biográficos importantes:
1642/51
Ginásio Madalena, em Breslau
1651
Estudo de Advocacia na Universidade de Leipzig
1653
Mudança para Tübingen
1655
Promoção em Tübingen com um "Disputatio de Juridica Voluntate"
1655 56
Mordomo; viagens culturais com os dois filhos de seu empregador para a Suíça, Países Baixos e Hungria; renuncia a tempo de uma viagem à Itália (peste)
1657
Advogado em Breslau
1668
Oficial executivo sênior do principado de Oels.
1670
Recusa a oferta para entrar como secretário secreto nos serviços do Duque Christian von Liegnitz e Brieg; ao invés disso, membro do Conselho Geral da cidade Breslau; conferição de brasão pelo Imperador Leopold I.
1675
Presidente do Conselho; em missão diplomática, como delegado do senado de Breslau, no palácio imperial, em Viena; nomeação para o Conselho Imperial
Obras:
(e = origem; um = estréia em)
Dramas
1653
(1650 um Breslau),
Ibrahim Bassa (tragédia)
1661
(1661 um Breslau)
Cleópatra (versão original; tragédia)
1665
(1666 um Breslau)
Agrippina (tragédia)
1665
(1666 um Breslau)
Epicharis (tragédia)
1673
Ibrahim, o sultão
1680
Cleópatra (um Breslau)
1680
(1669 um Breslau)
Sophonisbe (tragédia)
Romance
1689/90
(1680ff. e)
"Magnânimo Comandante Arminius" ou "Herrmann", como valoroso protetor da liberdade alemã, junto a "Sua Alteza Thußnelda".... (publicado em 2 volumes) .
Antologias
1680
Flores (poemas sobre acasalamento de rosas); poemas nostálgicos sobre Jacintos; Chave do Céu, Reflexões Espirituais, poemas sobre lágrimas sagradas)
1680
Reflexões espirituais sobre o LIIIº Capítulo do profeta Isaias
Outra prosa
1676
Louvação à Escrita (no último Piastenherzog Georg Wilhelm, falecimento em 1675)
Traduções
1672
Gracián: El político D. Fernando
El Estado Católico
Ferdinand,o católico inteligente
Daniel Casper von Lohenstein
Adelstitel "von Lohenstein" ab 1670
Lebensdaten Werk
*25. Januar 1635 Nimptsch (Schlesien)
+28. April 1683 Breslau (Schlaganfall)
Ältester Sohn des kaiserlichen Steuereinnehmers und Ratsherrn Johann Casper und seiner Frau Susanne. Lutheraner. Die Widmungen seiner Werke richten sich an die für Schlesien bedeutsamen politischen Mächte: die Stadt Breslau, die schlesischen Herzöge und das habsburgische Kaiserhaus.
1657
Eheschließung mit Elisabeth Herrmann
Neben Gryphius der zweite bedeutende deutsche Barockdramatiker. Besonderen Ruhm erntet Lohenstein bei den Zeitgenossen mit seinem umfangreichen, über 3000 Seiten starken höfisch historischen Roman Großmüthiger Feldherr Arminius, dem Versuch der enzyklopädischen Aufarbeitung des gesamten zeitgenössischen Wissens. Lohenstein verfällt dann aber dem Verdikt der Aufklärer, die an seinem Werk Unnatur und den sprichwörtlich gewordenen "Lohensteinschen Schwulst" kritisieren. Erst im Lauf des 20. Jahrhunderts positivere Wertung.
Die grellen Dissonanzen der Dramen, die Verzerrung des Tragischen ins Grässliche, die Stoffe aus den Verfallsepochen der römischen und türkischen Geschichte sind gegenbildlich zu verstehen: Sie dienen der Gegenwart als Spiegelbild (memento mori!), sind Plädoyers für eine vernunftgeleitete, dem Gemeinwohl verpflichtete Herrschaft (V. Meid).
wichtige Lebensdaten:
1642 51
Magdalenen Gymnasium in Breslau
1651
Jurastudium an der Universität Leipzig
1653
Wechsel nach Tübingen
1655
Promotion in Tübingen mit einer "Disputatio Juridica de Voluntate"
1655 56
Hofmeister; Bildungsreisen mit den beiden Söhnen seines Dienstherrn in die Schweiz, die Niederlande und nach Ungarn; vorzeitige Aufgabe einer Italienreise (Pest)
1657
Rechtsanwalt in Breslau
1668
Regierungsrat des Fürstentums Oels
1670
Das Angebot, als Geheimsekretär in die Dienste des Herzogs Christian von Liegnitz und Brieg zu treten, schlägt C. aus; stattdessen Syndikus der Stadt Breslau; Verleihung des Adelstitels durch Kaiser Leopold I.
1675
Ober Syndikus; als Delegierter des Breslauer Senats in diplomatischer Mission am kaiserlichen Hof in Wien; Ernennung zum Kaiserlichen Rat
Werke:
(e = entstanden; a = Uraufführung)
Dramen
1653
(1650 a Breslau)
Ibrahim Bassa (Trauerspiel)
1661
(1661 a Breslau)
Cleopatra (Urfassung; Trauerspiel)
1665
(1666 a Breslau)
Agrippina (Trauerspiel)
1665
(1666 a Breslau)
Epicharis (Trauerspiel)
1673
Ibrahim Sultan
1680
(a Breslau)
Cleopatra
1680
(1669 a Breslau)
Sophonisbe (Trauerspiel)
Roman
1689/90
(1680ff. e)
Großmüthiger Feldherr Arminius oder Herrmann, Als Ein tapfferer Beschirmer der deutschen Freyheit, Nebst seiner Durchlauchtigen Thußnelda ... In Zwey Theilen vorgestellet (2 Bde.)