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cronicas-->Aqui em se plantando, tudo dá! -- 13/11/2001 - 15:33 (Benigno de Lima Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AQUI EM SE PLANTANDO, TUDO DÁ!

Por ordem do "Coronel", foi instituído em 30 de outubro 2001 o Dia Mundial da Colheita, que foi coordenado pelos "Capatazes de Campo" (Fazenda) e "Lavouras" (Agricultura) juntamente com os "Auxiliares de Campo" (Bancada Ruralista). Nesse mesmo dia, o "Coronel" discursava no Parlamento Francês, e em francês é claro! Pura glória! Seu discurso que durou 15 minutos, foi interrompido nove vezes por aplausos dos deputados daquele país. Como eu não entendo bem a língua francesa, consegui captar algo em torno de "subsídio agrícola", logo pensei: - o "Coronel" é muito inteligente, acho que o discurso foi em francês de propósito, para que nós aqui não entendêssemos nada mesmo, mas confesso que fiquei orgulhoso do "Coronel". Ele quando precisa, sabe até discursar em outra língua (o que faz muito bem para o orgulho nacional). Entretanto, o que mais me impressionou no "Coronel", foi que ele sabiamente escolheu a terra natal de José Bofé para divulgar a instituição do Dia Mundial da Colheita.

A "Fazenda Brasil" está sendo muito bem administrada. Vejamos: os implementos agrícolas são de última geração, isto é, de alta tecnologia, com certificado de qualidade expedido pela máquina estatal, obviamente, é a única que realmente entende de máquinas plantadeiras e, principalmente, colheitadeiras.

Só certificar os implementos agrícolas, não é suficiente. O setor precisa de recursos financeiros e isso, também, através de técnicos especializados se libera o Crédito Rural para custeio e investimentos do setor. Se, também, o preço final dos produtos agrícolas estiverem muito baixo, o que não é nada bom para o consumidor, o que é feito é feito pela AGF (Aquisição do Governo Federal), para manter o preço num patamar que não desmotive o agricultor. Antigamente, eles queimavam os produtos agrícolas; lembram-se da queima de milhões de sacas de café em 1929?

Depois de 501 anos de plantações, chegou a hora da colheita abundante, e esta foi a melhor safra já alcançada pelos produtores rurais. Vejamos: a dívida dos 220 mil agricultores, que representa apenas 0,11% da população brasileira, não foi liquidada; e que tem o pequeno valor de R$ 35 bilhões e corresponde a um terço do PIB. A solução, acreditem se quiserem, foi o aumento do prazo de pagamento da dívida de 10 para 25 anos; os juros que eram de 8% baixaram para apenas 3% ao ano (só para se ter um paràmetro, os juros do Cheque Especial e do Cartão de Crédito estão na ordem de 180% e 290% ao ano respectivamente); para aqueles que quiserem quitar antecipadamente a dívida rural, haverá um deságio de 25% a 35%; e o melhor dessa colheita, é que se o agricultor não conseguir cumprir o compromisso assumido junto aos "Capatazes da Fazenda Brasil", o Tesouro Nacional assumirá o passivo da dívida. Esta colheita bateu todos os recordes mundiais.

O Brasil já vinha aumentando a sua colheita gradativamente; vamos citar dentre tantos apenas alguns, senão, a lista vai ser maior que a relação dos credores das Fazendas Reunidas Boi Gordo que ocupou 248 páginas do Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, entretanto, fiquemos nos milhares dos senhores: usineiros, mandioqueiros, sudameses, sudeneses, fiseteneses, empreiteiros, banqueiros, etc. etc.. Quem planta colhe!

O Brasil tem uma vantagem, não faltam profetas para bem dizer de nossa terra. O primeiro foi Pero Vaz de Caminha na carta que enviou ao Rei D. Manuel sobre o que ele achava da Nova Terra, assim escreveu: "Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados....Água são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!". Mas Caminha se equivocou num ponto, a água não é tão abundante assim. O segundo profeta, Dom Bosco, acertou em cheio "o Brasil será o celeiro do mundo".

Diante dos fatos só me resta esta reflexão: a "alegria, alegria" é só para eles, para nós, pobres mortais, que nada plantamos, continuamos "caminhando contra o vento sem lenço sem documento, nada no bolso ou nas mãos".
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