Em 2006 está-se a viver, no que aos povos lusófonos concerne, sob política deliberadamente sofismática, ou seja: se os mais débeis economicamente não se solidarizarem uns com os outros para sobreviverem, só terão como exclusiva saída destruirem-se entre si. Os políticos actuais, organizados no vértice das pirâmides partidárias, limitam-se tão só a aguardar que aconteça uma coisa ou outra.
Daí, a evidência: as polícias, que dantes preveniam quanto possível a segurança do cidadão, agora, acorrem sempre após os dolos, gerindo tão-só as decorrências, sejam elas de que natureza for.
E a maioria tramar-se-à gravemente se não levar em muito séria consideração esta realidade.
António Torre da Guia
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