Enquanto, entre estúpida religiosidade e fraudulentas mezinhas, persistirmos em não evoluir decisivamente para a plena libertação do espírito, consagrando-lhe o corpo, de muito pouco adiantará sermos naturais detentores de um tão belo e inteligente idioma.
Só fica e permanecerá além de nós o que antecipadamente fizermos com o corpo e com a alma. Um sem a outra ou uma sem o outro, em presença fruída - é evidente - nada valem.
António Torre da Guia |