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Infanto_Juvenil-->Guerra de travesseiros -- 10/10/2009 - 13:05 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
GUERRA DE TRAVESSEIROS




O assunto “homem” acabou me empolgando. Afinal, tem muita coisa interessante e engraçada pra se pensar. Eu, que cresci no meio de machos, sei bem. Para além das diferenças físicas, outras fazem parte da natureza de cada um e já se manifestam desde a mais tenra idade. Pequeninas ainda, as meninas brincam fazendo comidinha com pétalas de flores, conversando (ou brigando) entre si, enquanto os meninos correm alucinados, chutando bola com fúria, gritando goool! cuja trave imaginária fica bem diante da real vidraça da casa da vizinha. Eles não podem ver uma pedrinha sem atirá-la para longe. Nem uma menina passar sem beliscar ou puxar o cabelo dela. E ela, o que faz? Chora, evidentemente. E vai correndo contar pra mãe. Nessas alturas, ele já se escafedeu e se escondeu lá no fundo do quintal. De preferência, encarapitado no galho de uma árvore, que é para a mãe não alcançar. Ou não ter paciência e tempo de procurar.

Todas as noites mamãe punha a gente na cama, contava uma historinha e nos mandava dormir. Sabíamos que logo em seguida ela ia para a casa de vovó, ali em frente. Mal ela virava as costas, os meninos se levantavam, acendiam as luzes e começavam a reinar. Pulavam na cama, como se ela fosse elástica, fazendo travesseiros voar em guerra feroz. Eu não queria participar, e por causa disso levava travesseiradas mais fortes, na cabeça e na bunda. Chorava, mas de nada adiantava. Eles riam sem parar.

Inconformada, a bobona aqui ia telefonar. Enquanto me lamentava, eles competiam deslizadas pelo corrimão da escada, às gargalhadas. Tavam nem aí...




Beatriz Cruz
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