Era uma vez o João sem cú.
Ele pulava, pulava e não saía do mesmo lugar.
Reclamava de tudo, o pobre do João sem cú.
Reclamava da comida, da escola, do calor, do frio, das roupas que vestia, dos amigos, dos professores, da cidade, do Brasil, dos carros, do barulho, da cama, da água, do cabelo.
João sem cú só não reclamava de uma coisa: dele mesmo.
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