Gostaria de externar a minha insatisfação para com os membros da Frente Contra a Destruição dos Serviços Públicos do Estado de Minas Gerais. Em reunião que a princípio fora marcada para a terça-feira, dia 18 de abril, e que fora adiada, sem motivo ou explicação, para o dia 19 de abril, quarta-feira, onde foi discutida a recomposição dos membros representantes dos servidores no Comitê Institucional de Negociação Permanente (Cinepe). Embora tenha sido uma decisão que passou pelo crivo da plenária dos servidores, a recomposição dos membros, deveria ser feita através de uma análise mais criteriosa das atuações dos atuais membros e/ou entidades que eles representam, e, estas têm o papel fundamental de representar, em primeiro lugar os Funcionários Públicos, e depois as decisões retiradas nas reuniões do conjunto de entidades que compõem à Frente. Na minha opinião como membro da Frente e do Cinepe, onde represento a Associação dos Empregados da Fundação João Pinheiro, e, que luto pelas causas amplas dos servidores e principalmente pelos Órgãos da Administração Indireta, me senti alijado do processo, pois, naquela famigerada reunião do dia 19 de abril, a única que não pude está presente por motivos particulares e não me encontrava em Belo Horizonte. Fui excluído do comitê à revelia da entidade que represento, sem a oportunidade de pleitear a permanência, ou se convencido que a minha saída seria o melhor para o movimento, o faria de forma democrática, como foi o meu ingresso naquele Comitê. Esclareço que, as reuniões da Frente sempre foram marcadas no final das tardes das terças ou quintas. Fato este, que fez-me agendar meus compromissos profissionais e particulares nos demais dias da semana, e, esse adiamento, por parte da liderança da frente, foi criticado por mim e previamente informada a minha ausência, na reunião ocorrida no domingo, dia 16 de abril, que durou das 10:00 às 16:00h.
Quero tornar público aos Funcionários Públicos Estaduais que, continuarei na luta mesmo com todas as articulações á escura e traições sofridas. Assim como nunca me afastei das atividades profissionais no órgão onde estou lotado, mesmo quando fui presidente da AEFJP e também não o fiz, até agora, como umas das lideranças da Frente. Lutarei pelos nossos direitos em todas estâncias e não hesitarei em denunciar manobras tanto por parte do governo ou de qualquer entidade sindical que venham prejudicar os já tão castigados Funcionários Públicos. Se faltou respeito a um membro eleito por eles. Se tal comportamento da Frente foi aético perante uma entidade filiada. Imagine como seria com as suas bases. Só espero que daqui para frente à "Frente" seja menos corporativista e política, e que assuma uma luta justa, honesta, transparente para com todas entidades e/ou membros. E que manobras desta natureza sejam banidas do cenário sindical, pois não me sinto nem um pouquinho contemplado com alguns membros que sentam e outros que sentarão nas mesas de negociações com o governo. O meu estilo de fazer política sindical é diferente, isso talvez se explique pelo fato de eu não ser sindicalista.
Eustáquio Mário Ribeiro Braga (Thackyn)
Funcionário Público Estadual, Lotado na Fundação João Pinheiro
Ex-presidente e atual representante da Associação dos Empregados da Fundação João Pinheiro na Frente Contra a Destruição dos Serviços Públicos do Estado de Minas Gerais
Membro Suplente (oficial) do Comitê Institucional de Negociação Permanente (Cinepe)