Até eu, que me tenho por um fanático contra-censura, me apanho amiudadas vezes a censurar os espontâneos libertadores do meu convívio, cerceando estupidamente o meu vulcãozinho de escape mental, espécie de estúpido marteleiro do meu próprio ideal.
Heureca!... Interrogo: o que fazem pois em saliente maioria os participantes neste sitiozinho do JN?... Quantos censuram, quantos se abstêm e quantos elogiam?...
Quem, digam-me lá quem, logo à partida, não censura os seus filhos e os entes mais queridos?... Porquê, diacho?...
De repente o cão parou
de voltear sobre o rabo
e eu volteio no que sou
entre Deus e o Diabo...
Apre... Sem cura, sinto-me contaminado.
António Torre da Guia |