Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62299 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10395)

Erótico (13575)

Frases (50690)

Humor (20042)

Infantil (5463)

Infanto Juvenil (4786)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140827)

Redação (3311)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6215)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Espetáculo -- 21/03/2002 - 18:59 (Ferdinando Genduso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ontem acordei assustado,

meu coração tinha parado,

meus movimentos tinham ficado bloqueados,

as pessoas ao meu lado pareciam estatuas.;

ontem fiquei sem sentidos

a pulsação dos meus nervos

tinha sido cortada,

a angústia tinha se acomodado

dentro de mim.;

Ontem acordei com um medo nos olhos

um medo forte e fatal,

um medo que arrasta pessoas pelo vazio

que as destrói pelo caminho,

Ontem, como outros dias, senti a distância bater

me tocar no rosto, me enroscar na cama,

Ontem, quando a noite dormia, senti que o tempo

era um pequeno brinquedo de papel,

que flutuava durante horas e horas sem parar,

Ontem, meus passos não tinham direção,

a boca não tinha sede, o corpo não tinha calor,

tudo parecia perdido, sem razão de existir,

Ontem, olhei as luzes da cidade e não vi ninguém,

apenas a escuridão – por isso fiquei com medo

de não poder ver seu rosto, de não poder sentir

o seu corpo, de não saber para onde você foi,

com quem foi, para fazer não sei o quê ?

Ontem, hoje, não sei que horas são,

que tempo é esse – e me sentei para assistir

esse maldito espetáculo que não termina nunca.









FE

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui