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Artigos-->MÉDICO É CONDENADO A 114 ANOS DE PRISÃO -- 04/02/2005 - 21:35 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MÉDICO É CONDENADO A 114 ANOS DE PRISÃO



Fernando Zocca



04/02/05 - O médico psiquiatra Eugênio Chipkevitch foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a 114 anos de prisão em regime fechado.

Chipkevitch foi preso em março de 2002, depois de irem ao ar algumas cenas das fitas de vídeo em que apareciam adolescentes sendo abusados sexualmente por ele.

Segundo o site Última Instância a acusação afirmou que o médico teria praticado atos libidinosos diversos da conjunção carnal em centenas de pacientes jovens que pagavam até R$240,00 por consulta no IPA Instituto Paulista de Adolescência.

O recurso de Chipkevitch foi julgado pela 6a. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de S.Paulo. O site Última Instância informa que o médico foi condenado 11 vezes por atentado violento ao pudor, recebendo a pena de 99 anos de prisão. Por violar o Estatuto da Criança e Adolescente, fotografando e filmando menores na prática de sexo, Eugênio recebeu mais 15 anos.



CADEIA E MULTA



O médico bastante famoso, mencionado pela Universidade de Cambridge como integrante do ranking dos 2 mil cientistas mais importantes do século XX, com direito inclusive a verbete na respeitável publicação Who s Who in Science and Engineering (Quem é quem na ciência e engenharia), além da pena corporal foi condenado a pagar 150 salários mínimos (R$45 mil) a cada vítima.



MÉDICO E MONSTRO



Eugênio, quando foi preso, preparava-se para lançar na Bienal do Livro, um manual para que os pais dos seus pacientes aprendessem a conviver melhor com seus filhos. O título da obra era: Os segredos que seus filhos nunca lhe contaram. Antes do lançamento da obra, um lote de 37 fitas de vídeo revelou que o médico abusava sexualmente de jovens durante as consultas no IPA.

Chipkevitch tinha mais de 2 mil pacientes, originários de famílias da classe média e alta que desembolsavam R$240,00 por consulta. A intenção dos pais ao levarem seus filhos ao psicoterapeuta, era proporcionar-lhes uma passagem mais amena da infância à adolescência.

Em mais de 15 horas de gravações apareciam cenas de abuso sexual cometidos contra 40 vítimas. Eram todos meninos com idades entre 8 e 17 anos.

A revista Época de 25 de março de 2002 informa que o promotor de Justiça, José Carlos Blat, na ocasião encarregado do caso, relatou ver uma cena em que havia um menino de 12 anos recusando-se a tirar a roupa. O guri depois de sofrer uma injeção com sedativo forte foi submetido à sanha degenerada do monstro.



NA TELEVISÃO



Eugênio foi preso no dia 21 de março (quinta-feira) de 2002, às 14h. Ele estava em seu apartamento no Brooklin, zona sul de São Paulo. Depois da veiculação do conteúdo das fitas no Programa do Ratinho no SBT, na noite de quarta-feira, o médico preparava-se para deixar o país.



A DEFESA



Conforme o site Última Instância, o advogado Paulo Sérgio Leite Fernandes teria afirmado, referindo-se ao Tribunal de Justiça de S. Paulo, que "esse não é um caso para esse tribunal, mas sim pro STF (Supremo Tribunal Federal), porque o caso é revestido de escândalo e enorme pressão pública".

O advogado impetrou habeas corpus no STF para livrar o paciente. A alegação foi o cerceamento da defesa. No curso do processo foi-lhe negada vista das fitas onde se poderia constatar as datas que caracterizariam o crime continuado. A evidência desse fato, teria o condão de reduzir a pena do réu.

O psicoterapeuta preso teve o seu registro de médico cassado pelo Conselho Federal de Medicina.













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