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Cordel-->Dotô Rubêno, teu escrivinhamento mi inspirô, e vortei -- 11/10/2002 - 10:36 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dispois da festa porrêta do Dotô Rubêno Macélo, aqui vai a do Prêto Véi.

Achegamento

Dotô Rubêno Macélo
Gostei da tua festança
Num cunheço essas figura
Qui entraro em tua dança
Mais fiquei tão abismado
Qui vô mandando colado
A minha prosopopança.

Eu num tem nem esperança
De intendê a iscrivinhage
Dos nomes dessas figura
Qui vévem em tuas parage
Vô te apresentá as minha
Pruque fiquei cum a murrinha
Inspirado e cum corage.

Meu forró

A CASTRAPÓLE da noite
Quis fazê um fuzuê
E chamá muitas figura
Mode dançá e bebê
Pumodi as conivença
Esta grande ocorrença
Agora eu vô discrevê

Mode os cunvite fazê
Sem muita Godofrobia
Chamô mode escrevê
A Santa FILUSUMIA
Que mêrmo PEFUNILÁRIA
E tão MILACUNDILÁRIA
Começô no mêrmo dia

Cunforme ela escrivia
A suas escrivinhação
Entregava ao estafeta
Qui saia quiném o cão
Varando a geografia
E naquele mêrmo dia
Cumpriu sua obrigação

Fez toda entregação
Nas mão de cada PRUJILO
ERNIRIS Da Galilança
Prus VATICÁRIS CASMUDO
Purisso, nesta festaça
Tudo qui foi cunvidado
Viero paramentado
Pra a dansage e a cachaçança

A femage e as machança
Chegava de toda banda
Todo mundo imbunecado
Cuma o figurino manda
Tinha inté fême ARPEJADA
Que mêrmo cum a pança inchada
Dançava cumcu de banda

BODAGÉRO qui comanda
Os OLBUS da periféria
Veio cum as três PONTIELINIAS
De lá de Santa Quitéria
Montando um burro cardã
E inda troxe sua irmã
A NASTUBA PROLIFRÉRIA

Contando muita pilhéria
Chegô a FILALUMIA
Junta a ela fulumbringando
Estava TRIPUZUNIA
E assentados num banco
Rescostado no barranco
Os QUELÉS da JUVENIA.

Tomando caldo de gia
No meio da prujilança
Um dos TOLFUS aldriacos
Fazendo prosopopança
Contava TRIPOFONDIAS
Do profeta Zacarias
Enquanto enchia a pança.

Quando começô a dança
Todo mundo APRUJILÔ.
Pruquê quem MACUMBETÊIA
Nunca BOCAPETÊIÔ,
E pode se impanziná
Prumode num encontrá
O despautério do amô

Se Jesus GOROFÔBÔ
Inda mais nóis qui é pequeno,
Prete atenção Na TRIPÚNDIA
Pois Inté Dotô Rubêno
Qui si Virõ imortá,
E Ninguém pode matá
E num morre nem querêno

Num sai puraí dizêno
Qui é malhó ô milhó
É Ceariba e foi criado
Cum Sarapatel de bobó
E increveu um palafróro
Qui quem falá por simplóro
Na lingua vai dá um nó.

FILUPAIATUPEIA só
Im riba das reentrura
Pruqui além de imortá
É um Hôme de curtura
Cum esse seu desarninho
Lembra o Dotô Cascudinho
Cunhêcêdô das Poetura.

Nos seus livro tem a pura
Iluminança tão quilara,
Qui ele aprendeu andando
Apoiado numa vara
Varando pulos sertão
Cunhicêu inté Lampião
Um dia em Acopiara.

Eu tem vergonha na cara
E também sabiolença
Mais cuma anarfabeto
A Rubêno Peço A Bença
Pois ele alêm de dotô
Da amiga Nenzinha herdô
Poetança de nacença.

FILUZUMIA é ciença
Que Deus dá, quando apotreje
Num tem jeito de entrá
Na cabeça dum hereje,
Prumode sê um trubado
Ao morrê vai sê levado
Mode forrozá num freje.

A força qui aproteje
Quem fala das ingrizia
Aos prujelís desnortado
Qui fazem tripofondia
Cuma o purtuguêis qualira
Ô o Geraldinho Lira
Qui cum nós, “gentalha” arrilia

Ele chamô eu um dia
De flocorista fajuto
Nunca na vida eu fui isso
Mais num ligo prá insurto,
Sou um preto azulado
Meio DESBUFARINADO,
Mais nunca fui Hôme bruto.

Anarfabeto e incurto
Mais inté qui bem criado
Nunca saiu do meu quengo
Todo prodojolicado
Que minha Mãe mi Insinô
Meu peito só tem amô
Mêrmo eu sendo infumaçado.

Cuma já tive do ôtro lado
Aprendi pru esperiença
Qui esses cabras qui crê
Qui pode fazê presença
Por todo mundo humilhá
Nunca vai pudê chegá
A Deus alegando inocença.

Quem tivé sabiolença
Tem devê de insiná
Ao pobre ingnorante
Qui nunca pôde istudá
Prá num sê “Rabo de Bode”
Qui num cobre o cu, nem pode
As mosca dele abaná.

Um abraço cordiá
A quem lê esta escrivinha,
e prá ti, meu bom Dotô
Toda a amizade minha,
E a ti eu peço prá dá
Um abraço especiá
Na minha amiga Nenzinha.

Aqui né ôtro não, e Limêrinha do Tauá, Preto cinzento quiném nuve de chuva, qui tem p fôigo de sete gato, e ama todos os cordelista e cantadô ]do Brazí.

Limêrinha do Tauá






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