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Artigos-->BRASIL 1830 A 1889 VESTIBULARES 2005 -- 24/02/2005 - 11:04 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL 1830 A 1889 QUESTÕES DE VESTIBULARES 2005 . COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL





MACKENZIE 2005 ATO ADICIONAL DE 1834



1. Estabelecer um Estado nos moldes europeus não era tarefa fácil numa sociedade escravista como a brasileira. O poder público teria de fazer determinadas leis, que se aplicassem a todos os cidadãos, sem distinção. No entanto, os grandes proprietários de terras e de escravos, desde o período colonial, habituaram-se a práticas cotidianas que conflitavam com a existência de um poder público. Flávio de Campos

Em 12 de agosto de 1834, promulgou-se o Ato Adicional, que tinha, entre seus objetivos, tentar conciliar os interesses dos restauradores, dos exaltados e dos moderados, favorecendo a articulação desses grupos nos níveis regionais. Esse Ato:

a) instituiu as Assembléias Legislativas provinciais, extinguiu o Conselho de Estado e concedeu autonomia às províncias substituindo a Regência Trina pela Regência Una eleita.

b) fundiu o poder público com o poder privado, permitindo a formação dos destacamentos da Guarda Nacional, na qual apenas poderiam ingressar os que detivessem uma renda mínima de 100 mil reis.

c) expulsou da marinha e do exército a maior parte da alta oficialidade, em geral composta de portugueses, que comandava soldados recrutados entre as camadas mais pobres das cidades e vilas.

d) promoveu a união das forças políticas ao suprimir a autonomia das províncias, garantindo a centralização do poder e submetendo a Guarda Nacional a delegados eleitos.

e) instituiu o sistema parlamentarista de governo no Brasil e decretou a antecipação da maioridade do imperador, colocando no trono um monarca adolescente, na época com apenas 15 anos de idade.



FGV ECONOMIA 2005 BRASIL PERÍODO REGENCIAL



2. Documentos inéditos descobertos na Inglaterra relatam que, apenas 13 anos depois de proclamada a Independência, o governo brasileiro pediu auxílio militar às grandes potências da época – Inglaterra e França – para reprimir a Cabanagem (...) no Pará. (...) Em 1835, o regente Diogo Antônio Feijó reuniu-se secretamente com os embaixadores da França e da Grã-Bretanha. Durante a reunião, Feijó pediu ajuda militar, de 300 a 400 homens para cada um dos países, no intuito de ajudar o governo central brasileiro a acabar com a rebelião. (Luís Indriunas, Folha de S.Paulo,13.10.1999). A partir das informações apresentadas pelos documentos encontrados, é correto afirmar que o período Regencial

a) foi marcado pela disputa política entre regressistas e progressistas, que defendiam, respectivamente, a escravidão e a imediata abolição da escravatura.

b) pode ser considerado parte de um momento especial de construção do Estado nacional no Brasil, durante o qual a unidade territorial esteve em perigo.

c) não apresentou grande preocupação por parte das autoridades regenciais e nem da aristocracia rural, apesar das inúmeras rebeliões espalhadas pelo país.

d) teve como característica marcante a ampliação da participação popular por meio do voto universal e da criação do Conselho de Representantes das Províncias do Império.

e) teve como momento mais importante a aprovação do Ato Adicional de 1834, que estabeleceu medidas político-administrativas voltadas para a centralização política.



MACKENZIE 2005 REBELIÕES REGENCIAIS



3. Durante o Período Regencial, o processo de integração política do Brasil foi marcado por uma série de rebeliões. Assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre essas rebeliões e o centralismo da época.

a) As rebeliões regências foram movimentos de cunho exclusivamente econômico, que tiveram em comum o objetivo de reduzir a cobrança de impostos e taxas realizada pelo governo central.

b) Todos os movimentos chamados rebeliões do período regencial tiveram como característica comum a luta pela descentralização político-administrativa, visando à autonomia provincial.

c) Para os grandes proprietários rurais, interessava que as Assembléias provinciais não tivessem o mínimo de autonomia e que sua liberdade de ação fosse controlada pelo governo no Rio de Janeiro.

d) Os participantes das rebeliões coloniais (Balaiada, Cabanagem, Sabinada e Farroupilha) desejavam, todos a implantação imediata de um regime republicano de governo em todo o território brasileiro.

e) Nesse período de transição, do Primeiro Império para o Segundo, as lutas das várias correntes políticas regionais representavam opiniões diferentes a respeito da maneira de organizar a economia do país.





ESPM/2005 REBELIÕES REGENCIAIS



4. Leia o texto a seguir e responda:

“A província da Bahia era no século XIX uma das mais prósperas regiões canavieiras das Américas. Os engenhos de açúcar, movidos pela mão-de-obra escrava, estavam localizados sobretudo no Recôncavo, região fértil e úmida que abraça a Baía de Todos os Santos. Salvador, então mais conhecida como Cidade da Bahia, deveria contar, segundo estimativa da historiadora Kátia Mattoso, com 68 mil habitantes na época da rebelião. A recessão econômica das décadas de 1820 e 1830 e o processo turbulento de descolonização e formação do Estado nacional convergiriam para romper a relativa apatia política que caracterizara a sociedade colonial baiana. Então houve momentos de violência. A revolta de 1835 foi um elemento importante dessa correnteza. Foi um movimento envolvendo escravos e libertos. A revolta de 1835 deve ser compreendida na articulação entre conflitos de classes, étnicos e religiosos.”

(João José Reis. Rebelião Escrava no Brasil)

O texto apresentado trata da:

a) Cabanagem;

b) Guerra dos Farrapos;

c) Revolta dos Malês;

d) Sabinada;

e) Balaiada.



IBMEC 2005 REVOLTA DOS MALÊS



5. “Ela foi executada por africanos muçulmanos, os malês, o que a torna única na história da escravidão nas Américas. Houve outras rebeliões como essa na Bahia, mas a de 1835 teve mais visibilidade e provocou uma comoção maior por ocorrer na capital e já no Império.” REIS, João José. “Os guerreiros negros de Alá”, In: entrevista à Revista Nossa História nº- 9, RJ, Biblioteca Nacional, 2004.

A revolta dos Malês aconteceu em janeiro de 1835, em pleno Brasil Império. Como disse o historiador João José Reis, um estudioso do tema, essa rebelião se faz importante por ter sido realizada por negros muçulmanos que tomaram as ruas de Salvador por três horas. Essa revolta, apesar do seu pouco tempo de duração, provocou reações fortes no povo e no governo brasileiro do século XIX. Sobre essa rebelião e as reações que causou podemos dizer que:

a) houve o aumento do medo de um movimento como o ocorrido no Haiti entre 1791 e 1804, onde uma revolução escrava “destruiu” a escravidão e criou uma nação governada por negros. Era o perigo da “haitianização” do Brasil.

b) a elite se aproveitou dessa situação para, por um lado, estender um maior controle também à população livre e liberta e, por outro, tentar ganhar a confiança dos escravos nascidos em solo brasileiro, dando mais liberdades no ir e vir desses escravos.

c) os africanos foram os mais perseguidos; após o fim da rebelião, muitos foram deportados, outros executados outros castigados ou ainda presos, o governo teve o cuidado de proibir a vinda de novos africanos para o Brasil. Foi o fim do tráfico assinado um ano após a revolta.

d) ainda há dúvidas quanto à participação de negros muçulmanos em seu interior, pois existem poucos documentos sobre essa revolta, uma vez que praticamente tudo o que foi escrito sobre ela foi queimado pelos que temiam novas rebeliões.

e) após essa revolta as políticas de controle aumentaram, mas aumentaram também as discussões sobre o fim do tráfico, e mesmo a abolição da escravatura, discussões que se transformaram em leis, graças a José Bonifácio,

logo após esse levante escravo.





FGV ADMINISTRAÇÃO 2005 REVOLTA DOS MALÊS

6. A revolta dos malês:

a) Foi comandada por escravos e libertos muçulmanos que controlaram Salvador por alguns dias.

b) Foi iniciada por setores da elite maranhense contra as medidas centralizadoras adotadas pelo governo sediado no Rio de Janeiro.

c) Foi liderada por comerciantes paulistas contrários à presença dos portugueses na região das minas.

d) Foi articulada pelo setor açucareiro da elite baiana descontente com a falta de investimentos do governo imperial.

e) Estabeleceu uma ampla rede de quilombos em Pernambuco, desafiando a dominação holandesa.





MACKENZIE /2005 PARTIDOS NO SEGUNDO REINADO



7. Eu não tenho medo de nenhum partido, e obro conforme, e só conforme, o que julgo exigir o bem do país. Que medo poderia ter? De que me tirassem o governo? Muitos melhores reis do que eu o têm perdido, e não lhe acho senão o peso de uma cruz que carrego por dever. Tenho a ambição de servir meu país; mas quem sabe se não o serviria melhor noutra posição? Em todo o caso, jamais deixarei de cumprir meus deveres de cidadão brasileiro.

Diário do Imperador D. Pedro II

Assinale a alternativa que apresenta os dois agrupamentos políticos mais influentes ao longo do Segundo Império.

a) Partido Republicano e Partido Exaltado

b) b) Partido Restaurador e Partido Radical

c) Partido Brasileiro e Partido Português

d) Partido Liberal e Partido Conservador

e) Partido Moderador e Partido Executivo





FGV ECONOMIA 2005 BRASIL ESCRAVIDÃO



8.

ALFORRIA DE LIBERTOS POR SEXO, 1807-1831 – BRASILEIROS

africanos Adultos Crianças total desconhecidos Total

Homens

Urbano 115 128 51 179 33 327

Rural 39 83 24 107 6 152

Total 154 211 75 286 39 479

Mulheres

Urbano 285 216 66 282 24 591

Rural 65 129 35 164 20 249

Total 350 345 101 446 44 640

Soma Total 1319

(Mary C. Karasch, A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 1808-1850)

A partir da tabela apresentada, com dados sobre escravos do Rio de Janeiro, é correto concluir que

a) era muito rara a alforria de um escravo ladino.

b) a maior parte das alforrias vinha do espaço rural.

c) o grupo mais beneficiado era o de escravas do meio urbano.

d) o maior número de alforrias está no grupo de homens do meio rural.

e) não havia possibilidade de alforrias de crianças no espaço urbano.





UFSCAR 2005



9. BRASIL LEI DE TERRAS

As políticas de terras e de mão-de-obra estão sempre relacionadas, e ambas dependem, por sua vez, das fases do desenvolvimento econômico. No século XIX, a expansão dos mercados e o desenvolvimento do capitalismo causaram uma reavaliação das políticas de terras e do trabalho em países direta ou indiretamente atingidos por esse processo.

(Emília Viotti da Costa, Da Monarquia à República.) Aponte os acontecimentos históricos do século XIX que são exemplos da afirmação da autora.

a) Nos EUA, a conquista para o Oeste foi regulamentada para o emprego do trabalho escravo permanecer nas atividades econômicas produtivas.

b) No sudeste do Brasil, a expansão da cafeicultura dependeu da escravidão e de terras doadas pelo poder imperial aos empreendedores.

c) No Chile, a terra passou a ser parte do patrimônio do governo republicano, e a servidão indígena foi substituída pela escravidão africana.

d) No Brasil, a terra passou a ser adquirida pela compra, e a mão-de-obra escrava passou a conviver progressivamente com o trabalho livre.

e) Na Argentina, expedições militares garantiram a expansão da pecuária, e leis foram criadas para proteger os indígenas do processo de expropriação de suas terras.



UNIFESP 2005 IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA



10. “Será exagero… dizer-se que os colonos se acham sujeitos a uma nova espécie de escravidão, mais vantajosa para os patrões do que a verdadeira, pois recebem os europeus por preços bem mais moderados do que os dos africanos… Sem falar no fato do trabalho dos brancos ser mais proveitoso do que o dos negros?”

(Thomas Davatz, Memórias de um colono no Brasil, 1854-1857.) Do texto pode-se afirmar que:

A) denuncia por igual a escravidão de negros e brancos.

B) revela a tentativa do governo de estimular a escravidão branca.

C) indica a razão pela qual fracassou o sistema de parceria.

D) defende que o trabalho escravo é mais produtivo que o livre.

E) ignora o enorme prejuízo que os fazendeiros tiveram com a contratação dos colonos.

Questão 71

.





PUC SP 2005 GUERRA DO PARAGUAI

11. Entre 1864 e 1870, a Guerra do Paraguai opôs o Paraguai à Tríplice Aliança, composta por Argentina, Brasil e Uruguai. Sobre essa Guerra, é possível afirmar corretamente que

a) se relaciona ao processo de construção dos Estados Nacionais na região do Prata e à disputa pela hegemonia na região.

b) demonstrou a fragilidade militar dos países envolvidos e permitiu a penetração armada e comercial norte-americana na região.

c) resultou exclusivamente da ambição excessiva de Solano López, ditador do Paraguai, e de seus interesses expansionistas.

d) consolidou a hegemonia espanhola na região e impediu a conclusão do processo de independência política do Paraguai.

e) levou ao rompimento das relações diplomáticas entre os quatro países e à busca, por eles, de parcerias mercantis com a Inglaterra.



ESPM/2005 MOVIMENTO REPUBLICANO





12. “A república era vista por essa filosofia como o único caminho para o progresso. Um dos seus divulgadores no Brasil foi Benjamin Constant, professor da Escola Militar, onde tornou-se conhecido por pregar ideais expressos na trilogia ‘O Amor por princípio, a Ordem por base e o Progresso por fim’, que depois da proclamação da república, ele cunharia na bandeira brasileira sob o lema ‘Ordem e Progresso’.”

(Ronaldo Vainfas. Dicionário do Brasil Imperial)

O texto trata da filosofia:

a) marxista;

b) liberal;

c) socialista utópica;

d) absolutista;

e) positivista.



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