Tenho a proeza
de amar-te,
ante uma ilusão,
a qual projeta está incursão
desenfreada
por encantos, desmandos
num paralelo fulgaz
pelo qual maneja-me as ondas,
corroe
e impõe-me ao coração,
pulsares de amor,
que retrocedem, sem o triunfo
o qual sonho sobrepujar
conciliando as derrotas
como rotas
de fato verdadeiro
à deposição
simbolária da prisão,
qual hesitas fugir,
infatigávelmente,
num degradar
de ânsias,
num degredar
de corpo e alma
sob o pretexto de pressões.
(26/03/02 - 8h15min) |