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Artigos-->JORNADA ÚNICA E A POLITÍCA ESCOLAR -- 02/03/2005 - 00:40 (NILTON MANOEL) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando surgiu a jornada única, acreditava que, a vida escolar, profissional e familiar seria melhorada. Logo veio a reorganização escolar e piorou a vida da maioria dos alunos. Os concluintes das quartas-séries passaram a estudar, o restante do ensino fundamental, bem mais longe de suas casas.Algumas escolas, optaram por receber alunos de primeiras séries de toda a cidade, distanciando os alunos de suas casas. Sabemos que a proximidade escolar favorece o aprendizado e a organização da família que, é a célula da Pátria. Onde já se viu uma escola de bairro pequeno ter dez salas de primeiras séries todos os anos? Agora vem mais uma novidade, o horário sangrado!

Os alunos e familiares organizaram-se em períodos: escola regular, informática, balet, artes plásticas, catequese, clube esportivo, academia, etc. Agora vem a Secretaria com o “sangramento” de horário além do meio dia, além das dezoito horas, remendando à matriz curricular; sem preocupar-se com a vida de seus alunos ou a organização da família... Quer mudar, mude! Reduza-se a matriz de língua portuguesa ou de matemática, ou ainda, o bate-bola, ao sol quente. As quadras da maioria das escolas não tem cobertura. A escola que temos não é a escola que queremos. Nos canais de televisão, não temos os filmes que as videotecas das escolas têm. Não temos, sem parabólica a TV Escola! Os professores, não tem em mãos as publicações pedagógicas endereçadas às escolas. Sentimos perfeitamente que, as HTPCs não são planejadas e que, os coordenadores pedagógicos não têm o preparo que precisariam para a função e quando têm não são bem aceitos pelos seus diretores... Os coordenadores sempre “caem” no começo de ano por Conselhos de Escola recém formados e por professores alienígenas que julgam o que não participaram. Afinal o presidente do soberano Conselho Escolar é o diretor da Escola. Ao ler Paulo Freire a gente toma consciência que, uma equipe só vai adiante quando há propósitos comuns. A nova matriz curricular, pode até ser importante, mas sabemos que o modernismo escolar é lento. A escola pública vive, ainda, do mimeógrafo e racionando o papel sulfite... A CENP tem farto material que, jamais foi apostilado para o aluno ( a não ser o AM- atividades de matemática ) e vivemos do PNLD, mal escolhido. Os dicionários e os para-didáticos nunca chegam para todos alunos. Nas reuniões das entidades internas da escola as pautas “enrolam”... A história de uma hora a mais pode até ser bom para os sindicalistas do professorado ou dos gestores, mas prejudicam a organização da família. Quanto a duração das aulas de 50 minutos ( durante o dia) até que é viável, o que não dá para aceitar é o sangramento de períodos que prejudicam outras atividades sócio-culturais da família e do aluno.Além o horário de transporte coletivo ou vãs. A medida que se estende para a HTPC – hora de trabalho pedagógico COLETIVO jamais atingirá seus propósitos; enquanto o PCP for “eleito” pelos seus pares e “desfeitos” pelo Conselho de Escola. Na escola pública os interesses administrativos sobrepujam os pedagógicos. São mudanças repentinas e continuadas de diretores que criam classes de projetos e encaixam “apadrinhados”.Quanta gente procurando emprego e aposentados na ativa. Além, o professor, vive em várias redes de ensino e, com isto nota-se o mesclado pedagógico.

Nos últimos anos as entidades dos professores andam meio “fragilizadas”, como podemos notar quando são procuradas por ACTs para resolver pendências de atribuições de aulas, laudos médicos solicitados para portarias de admissão ( sem vencimento pleno) e a desorganização do primeiro dia letivo.Boa porcentagem dos professores não participam do planejamento escolar e acabam por não receber bem seus alunos As entidades do Ensino, sabem que a melhor época de atribuir aulas é em dezembro. Isto já foi feito com sucesso, em épocas em que não havia a matricula antecipada. É tempo de melhorar o relacionamento geral entre as entidades, o gestor deixar a prepotência e valorizar, acima de tudo o ser humano. A escola é o melhor caminho para a paz e cultura da sociedade. A escola, a partir de suas secretarias, deve ser humana, fraterna, simpática e acolhedora... Afinal, ninguém está na escola obrigado, mas acredita-se que para servir com carinho, boa vontade, tolerância, etc. Quem não vive para servir não serve para viver.

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