Encontrei-me com línguas perdidas,
umas ditas e outras faladas.
Línguas que simplesmente passeavam.
Línguas que me procuravam em vão.
Línguas que não me encontravam.
Passei despercebido
por anos esquecido
Não conheci os prazeres da carne,
até o hoje que tu chegaste.
Você língua doce que roubou
o azedo da vulva e por anos se enganou.
Hoje tão doce tu me lambes,
em movimentos circulares e...
ora em cima...
ora em baixo...
Tu que mudas de lado e...
que suga-me com o dentes...
este grelo tão carente
doido com essa língua quente.
Vem minha língua dengosa,
saiba que sou fogosa
como a Dona Vagina.;
essa que amassaste quando vieste por cima.
Eu, este grelo esquecido,
tanto friccionado e nunca tocado.
Hoje assinas uma carta de alforria
enquanto a minha dona goza...
Agora, sou o grelo falante...
vivo radiante,entram e saem e...
hoje me cumprimentam,
às vezes me experimentam.
Deixo-os todos excitados,
enquanto quente e molhado.
Beijo o talo,
símbolo do falo...