Numa manhã meu pai sentou a mim e meus primos, também meu irmão e irmã. Disse que nos ensinaria a voar.
Mandou que fechássemos os olhos e começou a narrar ambientes que supostamente estaríamos vendo do céu de várias regiões. Terminando, autorizou que abríssemos os olhos e confirmássemos que voltamos do vôo ao toco de madeira onde estávamos.
Saímos indignados, decepcionados e desacreditados. Que promessa absurda era aquela de que voaríamos?
Sabendo que já vivemos a flutuar entre os salões vazios da nossa imaginação...