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Artigos-->um país chamado ANDES -- 22/03/2005 - 07:54 (Elaine Judite de Amorim Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um país chamado Andes



E eis que se hasteia a bandeira vermelha do ANDES-SN no mastro da Bandeira Nacional no Ministério da Educação e Cultura, em um não longínquo 31 de outubro de 2001. Esse pequeno momento na cronologia do tempo foi como um rastro de luz de um holofote iluminando a escuridão: Um País, que naquele momento, se chamava ANDES!



Assim mesmo se desenrola a história humana. Temos guardado uma simbologia do “ideal” dentro de nós: o país, a universidade, o sindicato, a sociedade, o ser humano “ideal”. Lutamos na construção desse objetivo, acreditamos nele e nesse contexto, naquele dia, para alguns que lá tiveram o privilégio de estar, um país chamado ANDES trouxe, simbolicamente, a ideação de que estávamos no caminho certo.



Mas há que se entender que o ser humano é cheio de antagonismo, dialética e contradição. Somos homens de Neanderthal e Homo sapiens em constante alternância, obviamente, em cada um de nós, com predominância para um dos pólos.



Se tal predominância se faz para o pólo mais Neanderthal, procuramos soluções mais imediatistas, egoístas, em que “o importante sou eu e no máximo, minha família”, numa competitividade selvagem. Essa cena não nos é estranha e reflete, talvez, nosso atual modelo social.



Gravitamos, então, entre esses dois extremos com uma vasta tonalidade de expressão em cada um de nós. 

Essa consciência é importante, embora não seja preventiva, para que possamos construir o “ideal” a partir de nós mesmos e daí, partamos para aglutinar esses preceitos coletivamente. Somos, enquanto intelectualidade, responsáveis pela construção de um degrau na história política desse país. Se os resultados do que julgamos “ideal”: política justa de educação, dignidade e cidadania ainda não faz parte da vida dos brasileiros, estamos aí com a responsabilidade de dar continuidade a essa obra extensa, intensa, projeta por uma minoria de arquitetos sociais, que também são humanos, passíveis de cometer erros. Então, companheiros, sejamos conscientes que a construção desse degrau da escada que vai dar, um dia, na sociedade “ideal” depende muito de nós.



Elaine Carvalho, 

professora do Depto de Odontologia da UFPE



Publicado no jornal da ADUFEPE. Abril de 2002.



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