O ar já não percorre os pulmões
Choro seco, não há raina, nem arranhão
Amar é passado para um só coração
E nas alturas em queda de pressão, os aviões
Longe daqui, milhas a percorrer
Quisera ter um alguém do outro lado do oceano
Aqui onde as aparências não querem vingar nem crer
Tão só, e outro ano
Vésperas de festas, que ironia
Capitalismo desenfreado engana coração sozinho
Troca oferendas com a avó, irmão e filha
Não há tempo para diálogo, na igreja já bate o sino. |