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Erotico-->O INVASOR (Lugares Comuns) -- 30/07/2002 - 22:06 (Jonathan Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Tarde fria, chove muito. Você está sozinha em casa, cansada do trânsito, do casamento e da gente da grande cidade. Diante do alto edifício após longa viagem, fico imaginando quantos andares teria a minha ousadia. O porteiro me cumprimenta como a um antigo conhecido. Tomo o velho elevador.

Vigésimo andar. Contra todas as certezas, tenho a chave do apartamento - cuja cópia obtive a partir de um molde que fiz sobre uma massa epoxi disfarçadamente misturada sob a mesa, enquanto almoçávamos durante minha última visita - soube dos seus passos e da sua solidão em seu último mail, que tinha aquelas carinhas tristes. Entro. Reconheço cada canto, cada móvel da linda sala, e a penumbra dessa tarde cinzenta não me impede de romper, determinado, a cortina de sombras do longo corredor, rumo ao seu quanto.

O rumor da pequena bica do aquário marinho que se deita na sala disfarça os meus passos nervosos. Abro a porta devagar. Sobre a cama desarrumada, ao lado de uma rede azul-turquesa, vejo você dormindo, trançando aquele sono leve e mole das tardes indecisas. Está de camisa, uma longa e velha camiseta cinza de malha fria, com alguns furos nas costas que deixam aparecer algumas sardas sobre uma pele branca, bronzeada.

Entro. Sento-me na cama. Beijo sua nuca. Sente o toque e o suave cheiro glandular que a minha barba exala, reconhecendo-me na penumbra. Assustada, nada diz - sabia que eu voltaria.

Permanecendo deitada e de costas, contorce em direção ao meu rosto, como que pedindo um beijo. Deito-me ao seu lado. Meu corpo toca levemente sua anca larga e, como que carente, sua bunda se encaixa, inteira, sobre o meu sexo, empinada pelo seu desejo. Ainda nenhuma palavra. Retorcida, sua boca procura a minha, cheia de visco, e nossos lábios se fundem como dois chocolates misturados em panela quente. Nossas mãos se confundem.

Desço minha mão esquerda por dentro de sua camisa. Bocas ainda fundidas. Sinto a textura do seu sutiã - a renda amaciada pelo tempo é como uma teia a grudar meus dedos. Sem tirá-lo, ponho seu mamilo entre o meu dedo indicador e o médio, suavemente... acariciando, aperto-o. Você geme fraquinho. Inspirado, ponho todo o seu peito, seu farto peito dentro de minha mão. Não há recusa, não há medo, não falta desejo. Só agora sabemos o significado do verbo arfar.

Minha mão direita perpassa o vão do travesseiro, e encontra sua orelha que parece brasa, e os seus cabelos lisos e curtos que, de frio, vêm em se aninhar entre meus dedos. Sinto o seu rosto maduro, tateio o seu pequeno nariz... Fecho os seus olhos com minha firme mão, como que dominando sonhos, roubando segredos - seqüestro!

Ainda nos beijamos. De tão juntos, parecemos um só corpo. Minha mão esquerda segue sua jornada em direção ao sul. Levanta a camisa levemente. Toca sua calcinha, cuja textura demonstra ser transparente. Mais gemidos. Sinto uma tênue coluna de ar quente pousando sobre a palma de minha mão, prenúncio de fluidos e gozos. Não ouso tocar seu visco. Mas você, decidida, enfia minha mão sob a calcinha, pela lateral. Toco levemente os pêlos da sua vulva, como que desafiando um não, e você tenta alcançar minha mão retorcendo seu corpo. Recuo. Provocação de mão. Vingando-se, você põe seus dedos longos sobre o meu membro, que agora lateja sem parar, e é firme, e é quente, e soluça desejos. Movimentos: vai, volta, vai, volta... Loucura. Clamo por orifícios.

Você vira-se totalmente para mim. Rasgo sua camisa com um só golpe, revelando seu sutiã de rendas e sua calcinha transparente. São brancos. Os pêlos da sua vulva se mostram ruivos, e seus mamilos agora estão mais duros ainda. Chupo o seu nariz, beijo os seus olhos, lambo o seu ouvido... você quer que eu a penetre. Eu digo não, espere. Você enfia seu dedo mais longo na vagina, extrai o líquido amor e, com ele, lambuza os seus mamilos. Eu cheiro. Vingança? Eu chupo. Mordisco. Vingança! Você põe seu dedo longo e ainda úmido na minha boca. Gosto bom. Sucção. Muita sucção.

Você insiste para que eu a penetre. Eu digo não, só um pouquinho. Você segura no meu membro e o coloca inteiro sobre os grandes lábios da vagina, sem tirar a calcinha. Empurro. Vou até o fim do escorregadio vale do amor, agora todo ocupado pelo cilíndrico corpo, e a imensa e vermelha glande agora faz carinhos melados em sua mais íntima flor. Você fica louca.

Rasgo sua calcinha. Arranco seu sutiã com os dentes. Estou nu. Suas pupilas mudam de tamanho, seus olhos são mágicos agora. Eu nada peço. Você pega o meu pênis e o envolve com sua úmida e mais íntima mucosa. Só um pouquinho - como eu queria! -, só um pouquinho...

No ímpeto do prazer, você se joga totalmente sobre o meu membro, que penetra rígido e inteiro dentro de você, apertado, com-pri-mi-do, sufocado pelo gosto da paixão. Rolamos na cama. Caímos no tapete.

Deitado, você cavalga sobre mim. Seu homem. Seu corcel.Sou agora seu garanhão. Minhas mãos acolhem os seus seios como uma taça. E minha boca os recolhe como a um vinho. Você me comprime, desesperada, contra o tapete.

Rude, enfio seu nariz nos pêlos suados da minha axila. Cheiro de homem. Um longo beijo. Longas línguas. Cheiro de mulher. Explosão. Líquidos. Somente duas palavras: meu amor.



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