Quantos?... Oh... Quantos... São imensos e, estúpida e imbecilmente, a maioria nem por isso dá ou sequer demonstra a mínima hipótese de correcção cívica seja em face do que for. São dos tais que não vivem e persistem em não deixar viver outrem. Subtilmente, o Fernando Fessoa queixava-se dessa abrenúncica avantesma:
"Não sou nada
Não posso ser nada
Não quero ser nada..."
Refiro-me à legião dos que no célebre ditado se espalmam na luva com famigerada precisão: prendem alguém por ter cão e prendem também outrem por não o ter.
Eu, sob semelhante situação, não hesito: corro imediatamente a comprar trela, coleira, açaimo e uma vacina.