... Oh... Permito-me desde já oferecer-lhe uma ideia muito simples a fim de que a experimente e conclua por si a inequívoca realidade:
Reserve uma dada tarde sem afazeres, tome a bíblia hodierna de Vitor Hugo - "Os Miseráveis" - e acomode-se numa esplanada em rua ou avenida com frequência razoável.
E leia, leia factos que tiveram lugar em meados do século XVII e foram romanceados em 1862, quiçá em estreita relação com a ambiência que o escritor então vivia.
Leia, e neste final de 2006, vá também relacionando os diversos passos que apreende na leitura com aqueles que em realidade estão desfilando diante de si.
Nada, nada em absoluto mudou em essência. O miserabilismo, cada vez mais devorador e impante, estará no palco da vida bem defronte a si, sem equívoco, sem dúvida alguma...
Mais: relacione o raciocínio da materialização de Lavoisier com a espiritualidade: "Nada se perde, tudo se transforma". Apre!...