Usina de Letras
Usina de Letras
137 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22533)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50586)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->UM GRANDE MAÇOM- MANOEL ARÃO -- 07/04/2005 - 07:53 (Wilson Vilar Sampaio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UM GRANDE MAÇOM- MANOEL ARÃO

Por Wilson Vilar Sampaio.





Manoel Arão de Oliveira Campos- Pernambucano de Afogados da Ingazeira(PE), nasceu em 11/01/1876 e era filho legítimo de José Mateus Coimbra Campos(capitão)e D. Francisca Joaquim de Oliveira Campos.



Desde cedo revelou vocação literária e polemista, pois aos 14 anos publicou um jornalzinho- A Pátria- que circulou em Afogados da Ingazeira.

Exemplares desse jornal(raridade)existem na Biblioteca Pública Estadual e no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco.



Aos 15 anos vem para o Recife, depois de rápida estada em Caruaru(PE).



Em Recife, estudou na tradicional Faculdade de Direito de Pernambuco, passando a colaborar em revistas literárias e jornais diários.



Na sua trajetória de intelectual, fundou a Vanguarda(revista literária) e o Jornal de Domingo, que era o suplemento literário do Diário de Pernambuco.



Colaborou como articulista nos seguintes jornais: Gazeta da Tarde, Jornal do Recife, Lanterna Mágica, A Província e no Diário de Pernambuco, chegando a Redator do mais antigo jornal da América do Sul, cargo que exerceu de 1893 a 1901.



Sua atuação literária foi de uma diversidade impressionante, pois escreveu romances, crônicas, ensaios, crítica, poesia, dramaturgia, bem como matérias científicas e religiosas.



Entre sua vasta obra, podemos destacar:

-Íntimas- (versos), Recife(PE), 1896

-Adúltera- (romance)- Ilhéus(BA), 1897

-Notas Pessimistas- (crítica)- escrito em parceria com Ernesto de Paula Santos- Recife(PE),

-Magdá- (romance), Recife(PE), 1898

-Drama e Ódio- (teatro- em 3 atos)- Bahia, 1890

-Uma Resposta Devida- (polêmica)-Recife(PE), 1900

-Transfiguração- (romance)- Portugal, 1908

-Visão Estética- (crítica)- Recife(PE), 1917

-O Problema do Ensino- (tese)- Recife(PE), 1917

-O Claustro- ( seu romance mais conhecido),1919

-A Legenda e a História da Maçonaria, Recife(PE), 1919

-Litúrgia Maçônica (tese apresentada no Congresso Maçônico-RJ) Rio de Janeiro(RJ), 1915





-História da Maçonaria no Brasil- 1927

-Os Quilombos dos Palmares-(ensaio) Revista do IAHG-PE, Recife(PE), 1922

-Clepsydra-( contos)- não publicado.



Maçon e Espírita, mente aberta à ciência e novas teses filosóficas acerca da espiritualidade dos homens, foi duramente atacado pela Igreja católica. No romance " O Claustro " utilizou seu vasto conhecimento literário e científico para estigmatizar a sociedade católica, enfatizando sua debilidade moral, posto que a personagem central do romance, Cláudia, era filha de um padre.



Política e literáriamente, foi um escritor e jornalista polêmico, tanto que no Jornal de Domingo, o suplemento literário do Diário de Pernambuco, formava juntamente com João Barreto de Meneses, Ernesto de Paula Santos, Arthur Bahia, Olímpio Galvão e Bráulio Cunha, uma brigada de vanguarda para combater idéias e conceitos que considerava errôneos, notadamente quando partiam da Revista Contemporânea, capitaneada por Theotônio Freire, Arthur Muniz, Demósthenes de Olinda, Franca Pereira, Alfredo de Castro e Paula Arruda.



Em 22/02/1909 foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras, tomando posse em 27/01/1910, na cadeira de nº 2, cujo patrono era Frei Jaboatão.



Na Maçonaria, onde foi iniciado em 1904, galgou todos os graus filosóficos, chegando ao grau 33, fazendo parte de um grupo de maçons de escol, entre os quais destacamos Mário de Castro e Nilo Câmara.





Manuel Arão de Oliveira Campos, partiu para o Oriente Eterno em 14/01/1930, deixando apenas uma filha de nome Zalina, casada com o primo Oscar de Campos Góes(engenheiro -agrônomo do Ministério da Agricultura), do qual estamos pesquisando se o casal deixou descendentes.



Fatos a apurar: Data do nascimento- 1874, 1875 ou 1876?

Data da Formatura em direito:

Data em que foi aceito como sócio do IAGH-PE

- Estado civil, pois consta no Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico de Pernambuco que Manoel Arão era solteiro, mas encontrei consignado no livro " Velhos e Grandes Sertanejos" do escritor Luis Wilson que Manoel Arão era casado com D. Palmira de Oliveira Campos.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui