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Textos_Religiosos-->O ESPÍRITO DO ESPIRITISMO -- 12/09/2005 - 13:55 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O ESPÍRITO DO ESPIRITISMO


Fernando Zocca



OPRESSÃO VELADA

Deus fará o que é justo: vai mandar tribulações para aqueles que os oprimem, e a vocês, que são agora oprimidos como também a nós, ele dará descanso, quando o Senhor Jesus se manifestar. Ele virá do céu com seus anjos poderosos, em meio a uma chama ardente . Virá para vingar-se daqueles que não conhecem a Deus e não obedecem ao Evangelho do Senhor Jesus. (2Ts 6-8).



Quando alguém diz que o “espírito da lei é tal”, na verdade, quer dizer sobre a intenção que teve o legislador ao laborar aquela norma jurídica.
Quando “codificaram” o espiritismo, moveram-se no sentido de agrupar uma série enorme de atividades danosas que inescrupulosos antes usavam para atingir seus meios e metas. Os envenenamentos, célebres durante toda a história, as difamações, intrigas e suas urdiduras, passaram a ser explicadas pela ótica do Sr. Kardec, depois da publicação dos seus livros. Ele as entendia como obras dos espíritos malignos, zombeteiros e inferiores. Na verdade a concepção de “espírito” com que Leon Deni explica os tais fenômenos, pode ser pareada com a da personalidade na psicologia.
A personalidade multíplice, conhecida em psiquiatria como manifestações variadas do ego, quando lembram características daqueles que já morreram, têm o condão, de fazer acreditar na reencarnação do morto. Assim, os tons da voz, os trejeitos e até mesmo os assuntos e problemas, antes informados ao médium por seus assessores, fazem crer ao incauto e enfraquecido, que o ente está ali no momento. É nesse estágio crucial dos fatos que os criminosos costumam agir, espoliando e matando suas vítimas. As crianças pobres, bonitas e estudiosas podem ser os alvos preferenciais das mentes malsãs e psicóticas. Todas as seitas demoníacas pregam a existência dos espíritos e suas manifestações. O escopo básico de quem se dedica a esse tipo de atividade é o poder, a celebridade, conseguida por assassínio, lesões corporais gravíssimas ou o depauperamento dos vitimados.
Quando se diz isso ao crente convicto, ele invariavelmente responde que: “os sujeitos acreditam”. Esse maquiavelismo espírita não impede que se afirme então ser a teoria toda baseada na fantasia. Os devaneios são os mesmos que instituíram o coelhinho da páscoa, a cegonha, e o pererê. Isso, no entanto, não inibe a existência do hoje conhecido “assédio moral”, por aqueles descontentes, dominados pela inveja, ciúme ou ódio.
Já são por demais conhecidas as propaladas técnicas de aborrecimento e neurotização que esses grupelhos empregam no estressamento dos seus imolados.
É próprio das seitas a aplicação do Roling Playng Game na casuística dos livros de psicopatologia, contra suas vítimas e adversários. É característico também desse demonismo, a causação de danos materiais e prejuízos, às suas vítimas, nas vésperas de pagamentos ou entradas de valores.
Nos centros espíritas nota-se o exercício ilegal da medicina quando por meio de gestos, os tais médiuns, procuram sanar as doenças dos crédulos passivos prostrados diante de si.
Valendo-se da sugestibilidade das suas vítimas, geralmente escravas do álcool, drogas, tabaco, ou todas juntas, alguns fanáticos sugerem crimes, e toda sorte de danações contra quem não gostam. Usam os artifícios da semiótica e do envenenamento. Aos curiosos explicam os fenômenos como sendo manifestações da malignidade espiritual.
A fabula da caverna de Platão é facilmente deturpável, pelos interessados na manutenção da ignorância geral, quando se diz sobre a loucura daqueles que podem livrar-se das correntes, sair das trevas e iluminar-se.
As vítimas desse demonismo, a exemplo de N.S. Jesus Cristo, são hoje os excluídos, os sem-teto, que vagam pelas ruas das cidades. Os indigentes, alcoólatras e viciados, não raro, foram oprimidos por forças que se uniram na consecução desses desideratos maldosos.

Maldito aquele que anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que anunciamos, ainda que sejamos nós mesmos ou algum anjo do céu. Já dissemos antes e agora repetimos: Maldito seja quem anunciar um evangelho diferente daquele que vocês receberam. Por acaso é a aprovação dos homens que estou procurando ou é a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar aos homens? Se estivesse procurando agradar aos homens, eu já não seria servo de Cristo. (Carta aos Gálatas 1, 6-10)


Nas díades espíritas não há o contraditório. Ambos juntam-se contra um terceiro solitário ou contra grupamento mais fraco. As tensões internas são então diluídas fazendo-se carga pra fora do grupo. A harmonia interna depende e é mantida pelo sacrifício de alguém de fora. É a vigência “do nós contra ele ou eles”. E isso tudo independente da existência de razão ou qualquer outra prova concreta que possa justificar o assédio excludente.
É observável que o espiritismo prefere destruir aqueles que falam certas coisas difíceis de ouvir. A mentalidade é ainda autoritarista, cozida nos cadinhos milicos. As seitas julgam, condenam e executam suas sentenças sem nem ao menos escutar as razões dos indigitados. A saciação dos ódios pelo crucificar das vítimas, reifica o que existe de anticristo na seita: a impiedade. Esses fenômenos verificados configuram, denotam e confirmam a incapacidade e a impropriedade das teorias espíritas na explicação ou aplicação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É mais fácil para os crédulos, que advogam tais idéias, culpar outros por suas falhas e insucessos do que reconhecer seus pecados próprios e rogar o perdão. Não é difícil identificar o napoleonismo nos conceitos contidos nas obras do Sr. Léon-Hippolite
Denizart Rivail.



A prática de passes, usada nos centros espíritas, segundo o Código Penal vigente, constitue crime contra a saúde pública. Veja o que diz a lei.

Código Penal

Capítulo III

DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA

CURANDEIRISMO

Art.284. Exercer o curandeirismo:
I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância;
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio;
III - fazendo diagnósticos:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é praticado mediante remuneração, o agente fica também sujeito à multa.


Na Bíblia, tanto no antigo testamento, quanto em o novo, surgem a expressão espírito. É da tentativa de explicar e definir o que seja os tais espíritos é que se labora toda a teoria Kardecista.
Mas os dicionaristas têm outra definição para o vocábulo, vejamos:


Espírito
[Do lat. spiritu.]
S. m.
1. A parte imaterial do ser humano; alma (por oposição ao corpo); alma.
2. Suposta entidade superior que transcende a matéria: o espírito criador do Universo.
3. Suposta entidade imaterial que pertence a uma ordem sobrenatural: espíritos angélicos; espíritos malignos; os espíritos da floresta.
4. A parte incorpórea, inteligente ou sensível do ser humano; o pensamento; a mente: as atividades do espírito; ter paz de espírito.
5. Inteligência fina, brilhante: É um homem de espírito.
6. Pessoa considerada segundo as qualidades intelectuais, morais, culturais, etc.: É um grande espírito.
7. Idéia predominante; significação, sentido: O espírito da obra está claro; o espírito da lei.
8. Ânimo, índole: espírito empreendedor; espírito forte.
9. Capacidade de captar o cômico, o divertido, o ridículo; graça, humor; ironia: uma anedota sem espírito.
10. Líquido obtido pela destilação; álcool.
11. Filos. Domínio da subjetividade, da consciência e do pensamento, que se opõe ao das coisas corpóreas ou materiais. [Cf., nesta acepç., alma (2) e corpo (28). ]
12. Bras. Pop. V. cachaça (1).

[Cf. espirito, do v. espiritar.]



u Espírito apolíneo. Filos.
1. Princípio gerador de criações artísticas caracterizadas pela perfeição, harmonia e equilíbrio da forma. [Loc. popularizada por F. Nietzsche (v. nietzschiano) que atribuía ao espírito apolíneo a criação das artes plásticas gregas. Cf. espírito dionisíaco.]

u Espírito das trevas.
1. V. diabo (2).

u Espírito de aventura.
1. Amor ao perigo, ao desconhecido, às situações imprevistas, arriscadas.

u Espírito de contradição.
1. O de quem se compraz em contradizer tudo quanto se diz.

u Espírito de porco. Bras.
1. Pessoa que interfere em qualquer negócio ou assunto, criando embaraços ou agravando os já existentes.

u Espírito de sistema.
1. Tendência para reduzir tudo a sistema, para atuar com juízo preconcebido.

u Espírito dionisíaco. Filos.
1. Princípio gerador da exaltação e embriaguez resultantes da afirmação dos valores ligados à vida e aos instintos. [Loc. popularizada por F. Nietzsche (v. nietzschiano), que atribui ao espírito dionisíaco a origem da tragédia, da comédia e, sobretudo, da inspiração musical. ] [Cf. espírito apolíneo.]

u Espírito engarrafado. Irôn.
1. Falta de graça, de espírito.

u Espírito forte.
1. Pessoa que se põe acima das opiniões e dos preconceitos.
2. Livre-pensador.
3. E. Ling. No grego, sinal diacrítico que indica aspiração (3).

u Espírito fraco.
1. Pessoa que se deixa levar pelos outros, dominar pelos vícios, pelos maus exemplos.
2. E. Ling. No grego, sinal diacrítico que indica ausência de aspiração (3).

u Espírito gaulês.
1. O que se caracteriza por uma alegria um pouco libertina.

u Espírito maligno.
1. V. diabo (2).

u Espíritos animais.
1. Segundo a fisiologia antiga, espíritos muito sutis que levavam a vida do coração e do cérebro ao resto do corpo; espíritos vitais.

u Espírito Santo. Teol.
1. A terceira pessoa da Santíssima Trindade [ v. trindade (1) ] .

u Espírito santo de orelha. Fam.
1. Pessoa que sopra [ v. soprar (6 e 7) ] .

u Espíritos vitais.
1. Espíritos animais.

u Em espírito.
1. Mentalmente; em idéia; em pensamento; sem participação do corpo: Não podendo ir à festa, lá estarei, contudo, em espírito.

u Render o espírito.
1. V. morrer (1).

Espiritar
[De espírito + -ar2.]
V. t. d.
1. Meter o Demônio no corpo de; endemoninhar.
2. Tornar inquieto, travesso, endiabrado.
3. Inspirar, insuflar.
4. P. us. Espiritualizar (1).
V. t. d. e i.
5. P. us. Incutir, insuflar: O amigo espiritou-lhe ânimo para a luta.
6. P. us. Incitar, estimular, animar: Espiritei-o ao estudo.

[Pres. ind.: espirito, espiritas, espirita, etc. Cf. espírito e espírita.]








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