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Contos-->MANDRAKE -- 16/02/2002 - 15:07 (denison_obras selecionadas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Conde Drácula convidou a Branca de Neve para um chá. Ela não apareceu, como era de se esperar. Sob um sol escaldante ainda, de verão, Mandrake resolve pagar aquele débito no Banco Real. Mas lembrou-se que o banco já estava fechado, pois já passava das cinco. E nenhum truque o faria abrir; só um amigo do gerente poderia fazer aquela mágica. Enquanto isso, passou um gnomo correndo no bar de Greta Garbo. Ninguém percebeu o que era.
Mas todos viam um pato na janela alta.
- Garçon, dê-me uma água com gás, por gentileza.
O garçon trouxe água. Mas era água mineral sem gás. Harry Potter ficou puto.
- Por que diabos sempre que alguém pede água com gás tem que repetir ou falar bem alto? Eu pedi água com gás! - Gritava e ajeitava os óculos.
O garçon era o mordomo de Dorian Gray. Cadavérico. Não disse uma palavra. Deu uma olhada no pato. A janela era muito alta mesmo.
Depois de um tempo retorna e diz que não tem água com gás.
- Então deixa prá lá...bebo essa mesmo.
Na vitrola Beethoven arrebentava algumas teclas do piano. Na janela alta o pato. Na paisagem lá fora calor e luz. No teto teias engenhosas de aranha.
O vizinho de mesa lia um livro sobre o Terceiro Reich. Outro saboreava vermute. Um terceiro homem devorava uma perna gelada de ave. O último cochilava sobre uma taça de vinho, desses que não vem com rolha.
No chão o gnomo corre de um lado a outro tão rápido que ninguém vê o que é.
No relógio Mickey apontava as horas arrastando os braços com má vontade.
Ninguém ama ou morre no bar de Greta Garbo que não aparecia nunca.
35 graus é atraso de vida. Calor é coisa de país pobre.
Mas o pato na janela alta todos viam.

- Texto original de Denison
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