A minha alma está doente
E, meu coração, por demais decepcionado.
Meu espírito ausente...
E as janelas estão abertas.
O meu corpo já não agüenta!
E minhas chaves não abrem estas portas.
Meu pensamento, nada pensa,
Meus caminhos se distorcem.
Mas um sorriso quer sair!
E pela água caminhar.
Meu inconsciente, reagir,
e as palavras, atravessar.
Os braços já se abrem,
as bocas já se tocam,
os corpos se abraçam,
no silencio de um olhar.
Solidão me mata nesse instante,
Tal como balas, sorvetes e algodão-doce.
As lágrimas querem cair.
Em meu canto, sozinho choro.
|