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Artigos-->Ética – rede que certifica a cidadania -- 25/04/2005 - 21:23 (Priscila de Loureiro Coelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Ouvimos, com certa freqüência, falar-se sobre ética. No meio empresarial, essa discussão está em constante evidência. Atualmente, parece ser uma preocupação em todo segmento da sociedade.

A Ética é a ciência da moral que regula os costumes, determinando em um grupo o que é aceitável ou não, o que é esperado ou não, enfim , valores adotados.

Forma-se assim, uma rede na qual todos nós estamos, inexoravelmente, ligados. Rede esta, que se manifesta através de nosso comportamento. Quando tratamos de comportamento, falamos de ações, atos que se interligam e produzem efeitos. Cada indivíduo, embora seja responsável pelo que faz, e por suas escolhas, encontra-se conectado às ações e efeitos de escolhas das pessoas que o cercam. Esta interdependência é o sentido mais profundo e objetivo da Ética, como reguladora do convívio entre pessoas.

Podemos comparar esta rede com o movimento da dança. Imagine que um casal precisa acertar seus passos para dançar, de modo que possa deslizar pelo salão em harmonia com a música. Imagine que também outros casais vão sintonizando-se entre si e movimentando-se na pista de dança. Uma visão geral do salão, onde cada qual atenta para sua imediata companhia, porém, não se descuida dos casais vizinhos, para que não se esbarrem, nos dá uma idéia de como funciona a rede formada pela conduta do ser humano.

Assim é em todos aspectos de nossa vida.

Encontramos, por exemplo, um profissional bem qualificado que não consegue deslanchar em sua carreira, pela dificuldade em relacionar-se com o grupo ao qual pertence. Essa dificuldade, muitas vezes, esta no desconhecimento das normas ali adotadas e no não cumprimento das mesmas.

Como conseqüência disso, peca na relação interpessoal, que é um elemento facilitador para oportunizar o sucesso em suas atividades.

Para alguns grupos, a simples assiduidade, ou pontualidade, pode ser considerada manifestação de valores que demonstram a consideração e importância que se dá em relação ao próprio grupo. Em outras associações poderá ser, de maior importância, o modo de relacionar-se com tranqüilidade tanto com equipes que lhe são subordinadas como as que lhe são superiores. Assim, a dinâmica social desenrola-se dentro de uma rede comportamental, que quanto mais sintonizada estiver em sua variação, mais harmoniosa será.

Do mesmo modo, podemos encontrar pessoas que não conseguem desenvolver vínculos que consolidam os relacionamentos afetivos e sociais. Também aqui podemos reconhecer a dificuldade causada pela desatenção às “regras” que devem ser seguidas.

Enganam-se os que consideram a irreverência ou intolerância como manifestação de liberdade ou expressão de personalidade marcante. São vítimas das manobras da vaidade que podem pôr a perder valiosas oportunidades. Colocar-se com sabedoria, é manifestar o juízo considerando as implicações, de cada movimento, dentro do contexto ao qual está inserido.

Hoje observamos que se destaca o indivíduo que dedica parte de seu tempo a uma formação elementar em relação à ética. O interesse pelo grupo ao qual está ligado, é o princípio fundamental que irá tecendo a rede de valores, em que se alicerça sua conduta; conduta esta, que irá interferir no seu desempenho.

A ética aparece como personagem principal nas parcerias, acordos, sociedades e qualquer tipo de associação. Em igual medida, interfere na vida profissional, familiar e social de todas as pessoas. Daí a importância, e relevância, na hora de se empenhar em desenvolver a ética como fundamento para a conduta pessoal.

Atualmente, olha-se com mais simpatia, as pessoas que incluem em sua vida diária, algum tipo de atividade voluntária, em que apenas servem a alguém ou a um grupo. Uma atividade que não lhe traga, diretamente, vantagem alguma, seja recompensa material ou não.

Vale ressaltar que não se trata apenas de modismo, ou de uma atitude assistencialista. Bem ao contrário, surge como um sinal de amadurecimento no contexto social, onde a responsabilidade e integração, passam a ser vistas como quesitos necessários para uma relação interpessoal saudável e produtiva.

Vale a pena investir neste aspecto de sua formação, garantindo um diferencial a seu favor. O convite está feito, o desafio lançado.

A rede que poderá sustentar uma sociedade diferenciada, organizada, justa e equânime, depende do movimento de cada um de nós.







Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas



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