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Artigos-->RETROSPECTIVA DA LINGÜÍSTICA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES -- 02/05/2005 - 13:58 (Edmilson José de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RETROSPECTIVA DA LINGÜÍSTICA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES



A lingüística tem sido de alvo de várias especulações e estudos sobre suas áreas de investigação. Desde o século XIX, muitas considerações sobre o estudo científico da linguagem (Weedwood, 2003) são desenvolvidas em todo o mundo.

Nesse século, a maior preocupação era de estudar as diferenças entre as abordagens inovadoras comparadas com as tradicionais acerca da língua. De um lado, preceitos históricos sobre a língua eram escritos; de outro, abordagens sobre a língua falada num dado tempo tomavam lugar de destaque, conforme pode ser constatado na análise sincrônica e diacrônica sugerida por Saussure posteriormente em 1916.

A lingüística passou então a ser dividida em teórica, apresentando uma visão descritiva das estruturas da língua e aplicada, que se ocupava das descobertas aplicadas à prática.

Ainda no século XIX, a lingüística sofreu influências de outras ciências como a macrolingüística parece se referir ao tratar o estudo da linguagem de maneira ampla do ponto de vista social, psicológico e antropológico. A microlingüística, por sua vez, analisa a linguagem de maneira mais específica sob a ótica da fonética, da fonologia e da sintaxe.

Apesar destas considerações, a lingüística pode ser classificada como uma disciplina relativamente nova, a julgar pelo ensino da linguagem que desde o início da escrita já tinha seu lugar de destaque, segundo pode ser comprovado nos estudos gramaticais de Panini, no século V, nos quais ele analisava os textos religiosos da língua sagrada da Índia, o sânscrito. Desta feita, os textos religiosos eram objeto de análise da língua há muito tempo.

A filosofia também influenciou nos estudos referentes à linguagem. Comprova-se esta teoria com base na obra Crátilo escrita por Platão, que argumenta ser a linguagem a fonte de obtenção do conhecimento.

Humbolt contribuiu com os estudos lingüísticos ao afirmar que o som influenciava nos moldes da língua-padrão, da gramática e da semântica.

As estruturas da língua inseridas no estudo da fonética, sintaxe e semântica como apresentaram Hjelmslev e Jacobson oferecem igual contribuição à lingüística atual.

No século XX, Saussure ensina a seus seguidores princípios sobre os estudos lingüísticos compilados em seu curso de Lingüística Geral, dando destaque à criação de suas famosas dicotomias, dentre as quais a “langue”, vista como o conjunto de regras e padrões da língua a serem aplicados na “parole”, a outra vertente que se referia aos enunciados reais. A visão de significante e significado também partiu do mestre genebrino.

Com as idéias de Chomsky, a língua passou também a ser visualizada conforme a competência e o desempenho do falante. Ele desenvolveu a gramática gerativa, que se distanciava do estruturalismo anterior. Seu intuito era a análise de enunciados reconhecidos a partir de um significado subjacente.

Para Chomsky, a lingüística implicava o estudo da competência. Ele a tratava como regras e símbolos usados para formalidade da estrutura dos enunciados da língua. Eventualmente ele não se preocupava em descrever o desempenho do falante.

Os estudos de Sapir tiveram influência humboltiana, aceitando a idéia da relação da linguagem ao pensamento enquanto Bloomfield se interessava pela psicologia da linguagem.

Halliday teve grande importância na análise da lingüística sistêmica, do ponto de vista semântico e pragmático.

Bakhtin, já na segunda metade do século XX, desenvolveu concepções para compreensão da língua. De um lado subjetivo, ele dizia ser a língua a análise das manifestações dos atos da fala. Objetivamente, Bakthin tratava a língua como um regras passíveis de produção.

A partir dessas concepções de língua e fala, os estudos lingüísticos passaram a ser analisados de maneira dividida, como propõe a chamada microlingüística, considerando a importância da lingüística histórica, sociolingüística, morfologia, sintaxe, fonética e fonologia e lingüística textual.

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