Vaga-lumes na noite dos bêbados
Zanzando no silêncio trépido!
Sexo, cigarros, doses, roupas perdidas...
As palavras ecoam nos ombros de um Rimbaud qualquer!
Flutua um sopor de modernidade no ar.
As estrelas cantam perdidas no abismo do firmamento,
Alguns esfregam seus corpos de olhos fechados,
A noite está presa em uma catacumba
E não quer sair,
Há pássaros que esperam a hora certa
De despertar os idosos e os ajuizados...
Meu corpo pesado e fedido se entrega!
Fadiga, abstração, celebrações...
É hora de sono!
O sol nasce com aquela cara infeliz
Saudando um mundo de miseráveis!
Uma jovem, cansada de sexo,
Suspira a embriagues de um orgasmo...
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