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Contos-->APOCALIPSE NOW VOLTA COM CENAS INÉDITAS E INÚTEIS -- 19/02/2002 - 11:55 (denison_obras selecionadas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quase todo mundo já viu (ou pelo menos ouviu falar) deste filme. Depois de 22 anos, uma das maiores obras-primas do cinema, "Apocalypse Now", retorna aos cinemas do mundo inteiro com som restaurado, imagens retocadas e 53 minutos de novas cenas. O diretor Francis Ford Coppola apresentou sua versão definitiva do filme - batizada de "Apocalypse Now Redux" - no Festival de cinema de Cannes em 2001. Não por acaso, o mesmo evento que há mais de duas décadas abrigou e premiou a primeira versão.

Eu, pessoalmente, acho que para quem não assistiu este filme, vale a pena assistir, mas para quem já viu, é plena perda de tempo. Depois de passada a moda dos Acústicos entre as bandas, surge agora esta mania de relançar filmes consagrados com “novas cenas inéditas”, remixagem e tal...
Rolou nova versão de O Exorcista, agora vem ET, de Spielberg e este “Apocalipse Yesterday Redux”...
Me faça uma garapa...isso é forma de ganhar dinheiro de otário...repito, para quem não assistiu aos filmes, vale à pena checar, mas eu já assisti estes filmes relançados mais de 5 vezes, porra!

Apesar de já ser um diretor experiente e bem-sucedido quando resolveu levar adiante o projeto, Coppola enfrentou todo tipo de dificuldades nas filmagens: desde brigas com os atores (Marlon Brando ameaçou ir embora diversas vezes; Martin Sheen foi chamado às pressas depois que outro ator desistiu) até um devastador furação nas locações nas Filipinas. Coppola, 45 quilos mais magro depois de dezesseis meses de filmagens, passou quase dois anos na sala de montagem até obter uma versão final do filme. Os atrasos e o orçamento exagerado, além do tema explosivo de seu filme, foram motivo de muitas críticas a Coppola.

Para sua nova versão, o diretor trabalhou seis meses voltando ao material bruto das tomadas de 1979. Assim, foram retomadas cenas que haviam sido expurgadas da primeira montagem. Sem mudar nem a história nem o final, as novas cenas dividem-se basicamente em quatro momentos, que provam a minha teoria de que não vale a pena assistir de novo a esta nova versão, como não vale a pena assistir a releitura de filmes antigos ( vide a releitura de Janela Indiscreta ou Psicose...o que acrescentam? )

O primeiro é a seqüência da plantação francesa, que mostra o encontro no rio, o funeral de Clean, a discussão no jantar e a cena de sedução entre Willard e Roxanne, uma jovem viúva francesa (interpretada por Aurore Clement). No jantar, o patriarca da família francesa, Hubert de Marais (interpretado por Christian Marquand), pergunta: “Por que permanecemos aqui? Porque faz nossa família ficar unida. Lutamos para manter o que é nosso. Vocês americanos lutam por nada.”

O segundo é uma seqüência ampliada das garotas da Playboy. As coelhinhas que vão embora de helicóptero no filme original fazem uma segunda aparição em uma cena que Coppola sempre quis incluir. Nesta seqüência, o helicóptero das garotas fica sem combustível e pousa numa área remota perto do rio. Quando Willard e a tripulação as encontram, o chefe pergunta: “Capitão, vai dar nosso combustível para a Playmate do Mês?” “Não, para a Playmate do Ano,” responde Willard.

O terceiro é uma cena com Marlon Brando que foi eliminada por questões de tempo. Enquanto mantém Willard preso numa barra de metal, ele fala sobre a insanidade da guerra. Lê um artigo de uma analista da inteligência americana que retornou recentemente ao Vietnã e descreveu a situação para o presidente Nixon. Kurtz diz: "Ele disse ao presidente na última semana que: "As coisas estão muito melhores e cheiram muito melhor por lá". E então ele pergunta a Willard: "Como cheira para você, soldado?"

O quarto é a inclusão de novas cenas do barco-patrulha perto do início da jornada pelo rio. Willard brinca com a tripulação, eles se divertem com a conspiração do roubo da prancha de surfe de Kilgore.

O que essas cenas acrescentam no filme, pelo amor de Deus?

Crítica: Denison Borges

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