Esse César Alencastro
Um tremendo bobalhão
Quis bancar o palhaço
Pra fazer sua projeção
Conseguiu a antipatia
A unânime maioria
Pra derrubar seu jargão.
Sujeitinho petulante
Um bocó atrevido
Analfabeto no cordel
Nada dele tem sentido
Sendo pobre coitado
Nas letras, desarranjado!
No verso está perdido.
Não sabe fazer cordel
E nem escreve direito
Não entende de rima
Só faz verso imperfeito
Tem que sua boca lavar
Quando de mestre falar
Na boa e com respeito.
Esse César é castrado
De qualquer inspiração
Nunca fez um bom cordel
Pois não tem condição
Não sabe fazer sextilha
Precisa ler a cartilha
Pra começar lá do chão.
Quem age como moleque
Tem que na bunda apanhar
Levar um bom corretivo
Para aprender a se portar
Como homem de verdade
Não mostrar boçalidade
Para depois cordelar.
Esse César é um ninguém
Que fez um troço infeliz
Nunca fez um cordel
É o que todo mundo diz
Conseguiu ser odiado
Por todos, esculhambado!
Fez pior que aquela atriz.
Se o César fosse homem
Se mandava de fininho
Botava a viola no saco
Sumia num instantinho
Nunca mais aparecia
Nada mais ele escrevia
Bancando o engraçadinho.