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Artigos-->Os bichos da política -- 05/06/2005 - 15:12 (Athos R. Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Os bichos da política

Athos Ronaldo Miralha da Cunha



Nos anos de chumbo, quando estávamos sob a égide dos governos militares e uma ditadura censurava e abafava os gritos da liberdade, alguns bichos faziam parte do panorama político. Porcos, gaviões e águias. Mas, os ratos eram temidos pela esquerda que venerava o vôo do condor. E sonhava com a ternura de uma revolução socialista.



Em meados da década de 70 uma lei chamada Falcão restringiu a propaganda eleitoral e impediu o debate político. E a política econômica era comandada por um sabichão chamado Delfim.

Quando o último presidente militar, que gostava mais de cavalo do que de gente, entregou o cargo, o país começou a sonhar coma democracia.

Com a redemocratização e o pluripartidarismo, alguns bichos tornaram-se símbolos dos partidos, assim, temos o tucano, uma pomba branca e até um peixinho estilizado.



Em 1989 por ocasião do segundo turno da eleição presidencial Leonel Brizola disse que teria que engolir um sapo barbudo. Com essa frase de efeito transferiu seus votos, obtidos no Rio Grande, para o então candidato Lula. Com isso o velho caudilho incluiu mais um bicho na política.



Recentemente por ocasião das denúncias de corrupção nos Correios, outros bichos foram notícias e protagonizaram vastas reportagens nos jornais. Para evidenciar esses desmandos administrativos a revista Veja colocou em sua capa uma ratazana.

Velhas raposas da nossa fauna política cunharam frases de efeitos e também ocuparam espaços na mídia. O ex-presidente Fernando Henrique, para criticar o atual governo, disse que “Eles ficam rodando como peru bêbado em dia de carnaval”. Já, o acadêmico e autor de “Marimbondos de fogo”, falou que o atual panorama político está como um burro doido, pulando para todo lado.



Um dos atuais representante da base do governo não satisfeito com um bicho é oriundo de uma tropa... a de choque que defendeu o Collor de Melo.



No planalto alguns cardeais fazem um trabalho de formiguinha para encontrar uma saída para essa crise dos Correios e barrar a CPI. Então, cantam de galo e liberam verbas orçamentárias.

Entre a incógnita da CPI, discursos inflamados de camaleões, gatos enrustidos e lágrimas de crocodilos adivinhem quem paga o pato?





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