Linda e bela, doce e meiga Roberta,
Que roubam-te as estrelas a beleza
E que soa-me em mim como tristeza
De na vida amar-te em paixão incerta.
Em que limite se me encontra a dor
De amar-te apenas, verdadeiramente?
Na loucura de um sonho delinqüente
De um dia, por mim, me teres amor...
O sonho ser-me-á porém um dia
Dilacerado em mera fantasia...
O que é meu amor senão sofrimento
De afastado de teus beijos viver
Ou o sacrifício de por ti morrer
E em prantos, lamentar meu sentimento? |