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| Poesias-->Hino Solidário -- 20/04/2002 - 22:30 (Alyne Roberta Neves Costa) |
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Eu queria cantar a canção mais diferente, em que na palma da mão do homem fosse plantada a semente da verdade que o homem desfaz.
Em que a comida que sobra da boca de tanta gente fosse a comida que supre e ressuscita a vida de muita gente.
Que o mel que escorre da boca de quem canta e acredita e desperdiça a força, adoçasse a esperança de quem não consegue mais cantar.
Que os planos de quem se perdeu entre tantos planos fosse pano pra manga de quem se perdeu em seus desenganos.
Que todo amos que um dia foi destruído construísse um abrigo para acolher todo o amor que insiste em germinar.
1997
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