Quando pequena, meu avô me chamava de "espuleta".
Creio que o próprio substantivo já explica o porquê.
Mas o melhor de tudo é que, hoje, apesar de um pouco distante dessa magnífica infância, o apelido aplicado a mim, por vovô, cai, ainda, como uma luva.
Não sou mais criança. Mas continuo "espuleta": no ânimo, na sede de viver, na ânsia de amar, de REALIZAR e, nisso, sou mais que um "estourinho", sou uma BOMBA!
Se eu pudesse, explodiria o mundo em guerras: de amor, solidariedade, poesia, carinho e felicidade...
Creio que isso já fala de mim o bastante... Leia meus poemas... Eu estou neles, integralmente. São "pedaços de mim".
Só conseguirão me entender os que deliram com a poesia da vida e ouvem canções no vento da tarde.
Se você for um desses, temos muito o que falar!
Milene
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