Banco da praça,
Madeira e cimento.;
Parafusos, pregos,
Verniz e linhaça.
Tábuas paralelas,
Ao céu, estrelas,
Sol, nuvens, lua,
Mendigos e ruelas.
Lugar de pensar,
Dormir, morrer.;
Talvez sonhar,
Então descansar.
Cama de muitos,
Que morrem aos poucos.;
Na noite que abriga,
Pulsares afoitos.
Tantos que sentam,
Variadas bundas.;
Gordas, magras, duras, caídas,
Umas seguram, outras ventam...
No banco da praça,
Pensamos na vida.;
- Prioridade zero,
para o tempo que passa!
|