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Artigos-->SUCESSO NA LIDERANÇA: TÉCNICA E JOGO DE CINTURA -- 05/05/2000 - 17:17 (Mario Galvão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na vida, já percebemos, há necessidade de que as pessoas aprendam a ser líderes. Sempre se é solicitado, cada vez mais, que cada um atue como líder em algum tipo de atividade social.

E não existe essa estória de que alguém é líder inato. Liderança se adquire culturalmente, como outras qualidades sociais.Depende de inteligência, observação, imitação, habilidade, aprendizado, experiência e, principalmente, técnica

Na família, na escola, no grupo de amigos, na comunidade, no campo profissional, sempre acaba surgindo um momento em que as pessoas são conduzidas a situações que as levam a exercer, de uma forma ou de outra, com sucesso ou não, a posição e o papel de líder.

O sucesso do líder vai depender de muitos fatores Há muitos, pois liderar pessoas não é atividade simples, porque as pessoas não são simples,. Cada ser humano é um universo, com características próprias.

Daí o grande problema que surge quando o pai ou a mãe de família afirma: “eduquei todos meus filhos da mesma forma”. Isso é terrível! A mesma fórmula de liderança e instrução não funciona da mesma maneira com pessoas diferentes. Exatamente porque elas são diferentes.

O líder, portanto, em primeiro lugar, deve conhecer seus liderados, de forma a utilizar com eles fórmulas diferentes, embora mantendo o que os liderados dele mais esperam: justiça e equidade.

Tratar as pessoas de forma diferente, atendendo às características de cada uma delas, não significa favorecimento e, muito menos, repreensões ou punições descabidas ou injustas.

O líder também deve agir de forma diferente em situações diferentes, conforme a estágio da evolução do grupo em relação à tarefa proposta e em relação à situação vivida no momento.

As mesmas “receitas” que deram certo no passado, podem não servir para o presente. A maneira de conduzir o grupo hoje pode não ser aquela eficiente que foi utilizada ontem.

Se um grupo está muito imaturo, o líder não pode e nem deve ser democrático, sob o risco de surgir desavenças e múltiplo comando. Tem que ser duro. Isso é válido também para as situações dramáticas ou de emergência.

Se o grupo já avançou bastante em relação ao conhecimento da tarefa a ser cumprida, uma posição autocrática pode criar resistências e é melhor o líder “vender” suas determinações aos liderados, para obter a coesão e motivação do grupo.

Se trata-se de um grupo de alto nível, auto-motivado, o líder deve entender que ele será agora um facilitador, a quem cabe tão somente ser o catalizador dos consensos em todas as situações, permitindo que todos se manifestem e ofereçam sugestões e participem do encontro e execução dos melhores caminhos que levem ao êxito.

Situações diferentes exigem estilos de liderança diferentes. Reiteramos: pessoas são diferentes e exigem tratamento e comunicação conduzidos de formas diversas. Repetimos também: ocasiões diferentes podem exigir posturas específicas de parte do líder apropriadas para aquela situação, mas impróprias para outras.

Só quem é capaz de reconhecer e de agir com todo o jogo de cintura exigido de um líder permanece na liderança e vence o campeonato. Assistiram os jogos desta semana na TV? Perceberam como agiram os técnicos dos times vencedores?

Preste atenção no movimento e na atuação dos técnicos ao longo da linha das laterais do campo durante os jogos. Quem lidera melhor, quase sempre vence a partida. E mesmo que o time seja ruim, perde por pouco, lutando bravamente para conter o adversário mais forte.

Não é mesmo?



Mário Galvão é jornalista e profissional de RP

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