O sol dilacera quando o seu fim se encena e nasce a noite.
Quem sabe a sua metade, a outra metade do ciclo do dia.
Estranha é a forma de ver, de entender e de conceituar conceitos.
Não existe metade,
Não existe o absoluto.
Somos inteiros.
Qualquer coisa ao se subdividir dá origem a um todo.
Os sonhos, estes talvez pudessem ser metades de vida não vivida, mas também não é.
Sonhos são sonhos, inteiros...sem metades.
Estamos e somos inteiros ou de outra forma não estamos e não somos.
Viver é a arte de saber ser inteiro, mesmo no nada que pode significar o tudo... inteiro, completo.
©Balsa Melo
Brasília -DF (26.04.02) |