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Poesias-->Dia de nada -- 27/04/2002 - 20:49 (Bruno Rodrigo Cunha Rodrigues) |
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Seguindo a própria intuição
Cheguei nesse momento
Onde tudo desmorona
em cima de mim
A Lua já fora de órbita
Minha outra metade
não quer mais ser minha
E todos os meus membros
Já me abandonaram
Só me restam os sedativos
Só me resta uma poça de morfina
Somente eu e ela
Pra pesar o resto do dia
No conforto do cinema
Libero toda minha revolta
No aconchego da tua cama
Fervem todas as minhas lágrimas
E só mesmo Israel
Pra me lembrar que eu sou eu mesmo
Somente o deus da guerra
Pra me acompanhar nessa viagem
É assim mesmo o meu jeito
Já me preparei pra quarta de Afrodite
Mas cometi o delito da gula
Crio laços com o inferno
Toda vez que desço lá
Sempre resgato algo
Mas sempre fica algo de mim
É assim a minha vida
Minha via de felicidade
Me levanto sem fraquejar
Não se engane ao pensar
Que me derrubou pela última vez
Se você não pode mais
Existe alguém que pode |
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