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Frases-->As melhores frases de O Jardim das Aflições -- 23/03/2007 - 17:04 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Do ponto de vista uspiano, um economista marxista é mais filósofo que qualquer filósofo liberal” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 37).

“A opção pela verdade deve ser refeita diariamente, entre as hesitações e dúvidas que constituem o preço da dignidade humana” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 63).

“Não há consciência moral, nem conhecimento objetivo, sem algum sofrimento psíquico voluntário, sem o sacrifício ao menos temporário da harmonia interior em vista de valores que transcendem os interesses imediatos do organismo psicofísico"”(Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 64).

“A Idade Média é um bode expiatório das culpas de períodos posteriores, que a sua fama inquisitorial obedece à definição stendhaliana da fama: conjunto de equívocos que a posteridade tece em torno de um nome” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 36).

“A Idade Média foi denegrida, no início da Renascença, por vícios que realmente pertenciam aos seus detratores; a História oferece muitos exemplos de ‘censura transferida’... Essa impressão sobre a Idade Média é parcialmente um produto dos ‘Romances Góticos’ do século dezoito, com seus quadros sombrios de câmaras de tortura, teias de aranha, mistério e desvario” (Lewis Mumford, in “A Cultura das Cidades”, trad. de Neil R. da Silva, Itatiaia, Belo Horizonte, 1961, pg. 23 – cit. in “O Jardim das Aflições”, pg. 36).

“Quando hoje vemos hordas de intelectuais ativistas lutando para que o aborto se torne um direito inviolável, para que manifestações de antipatia a qualquer perversão sexual sejam punidas como delitos, para que a interferência dos pais na educação sexual dos jovens se limite à instrução quanto ao uso da camisinha, para que a Igreja abençoe a prática da sodomia e castigue quem fale contra, é forçoso admitir que algo, agindo sobre essas pessoas, destruiu nelas a intuição moral elementar” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 66-7).

“Mais que o século das ideologias, mais que o século da física atômica, mais que o século da informática, este foi o século da escravização mental” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições, pg. 69).

“Em 1940, o romance de Arthur Koestler, ‘Darkness at Noon’ (‘O Zero e o Infinito’), deu ao público Ocidental uma imagem vívida dos processos de tortura psíquica que levavam os prisioneiros soviéticos à perda da identidade” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 83).

“A destruição da religiosidade popular tradicional – atacada de um lado pelos materialistas e de outro pela ideologia da New Age – não produziu nenhum ‘esclarecimento’ ou ‘iluminação coletiva’, mas sim um rebaixamento sem precedentes do nível de consciência das multidões” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 89).

“O típico intelectual exasperado de hoje defende sistematicamente reivindicações contraditórias: liberação do aborto e repressão ao assédio sexual, moralismo político e imoralismo erótico, liberação das drogas e proibição dos cigarros, destruição das religiões tradicionais e defesa das culturas pré-modernas, democracia direta e controle estatal da posse de armas, liberdade irrestrita para o cidadão e maior intervenção do Estado na conduta privada, anti-racismo e defesa de ‘identidades culturais’ sustentadas na separação das raças, e assim por diante” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 90-91).

“Pervertendo nos homens a capacidade para o juízo de realidade, o ativismo intelectual acaba por reduzir a linguagem a nada mais que um instrumento de expressão de raivas insensatas e exigências descabidas, que não têm satisfações a prestar à razão, ao bom senso e ao mais elementar sentimento de humanidade” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 91).

“O ateísmo, em geral, é uma opção de juventude, prévia a qualquer consideração racional do assunto, e uma vez tomada não lhe resta senão racionalizar-se a posteriori mediante artifícios que serão mais ou menos engenhosos conforme a aptidão e a demanda pessoal de argumentos. Não se conhece um único caso célebre de pensador que tenha chegado ao ateísmo na idade madura, por força de profundas reflexões e por motivos intelectuais relevantes. Ademais, toda fé religiosa coexiste, quase que por definição, com as dúvidas e as crises, ao passo que o ateísmo militante tem sempre a típica rigidez cega das crenças de adolescente. O ateísmo militante é, pos si, um grave sinal de imaturidade intelectual” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, rodapé da pg. 100).

“A capacidade das esquerdas mundiais para justificar em nome de uma utopia humanitária as piores atrocidades do regime comunista – e, exterminado o comunismo na URSS, para continuar a pregar com a maior inocência os ideais socialistas como se não houvesse nenhuma relação intrínseca entre eles e o que aconteceu no inferno soviético – é uma herança mórbida que, através de Marx, veio do epicurismo” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 108).

“Os homens não se movem por conceitos, e sim por impressões. Apenas, o homem movido por impressões não sabe para onde se move, e por isto a ciência de produzir impressões é cultivada com esmero por todos aqueles que têm a ambição de conduzir os povos” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 122).

“A Nova Era adere maciçamente a metafísicas orientais ou pseudoorientais, que para o marxista são mera ideologia feudal e para o epicurista uma abjeta escravização do homem aos deuses. Quanto à PNL, inspira-se num kantismo radicalizado, hipertrófico, que vê no mundo a mera projeção dos nossos pensamentos – hipótese que o marxismo rejeita como idealismo burguês” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 123).

“Só a burguesia troca o mundo real por uma projeção subjetiva; o proletariado vê a realidade” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 124).

“O processo iniciado por Nicolau de Cusa encontrará sua culminação quatro séculos depois com Augusto Comte, que fará explicitamente da ciência natural uma religião, e da casta científica um clero” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 149).

“No século XIX, o ocultismo e o espiritismo, amplamente disseminados entre as camadas letradas, explicarão o espírito como uma sutilização ou diluição da matéria, isto é, como matéria rarefeita. Mas ao mesmo tempo que os ‘espirituais’ Allan Kardec e Madame Blavatski restauravam assim sem sabê-lo a física epicúrea, o materialista Karl Marx redigia sua defesa de Epicuro contra Demócrito. Coincidência nada fortuita: o afluxo maciço de militantes socialistas às fileiras do espiritismo e do ocultismo – um dos fenômenos mais marcantes da vida mental das classes letradas do século XIX – mostra a existência de uma afinidade entre essas duas correntes de idéias aparentemente antagônicas, afinidade que se explica facilmente pela sua origem comum na cosmovisão renascentista (Nicolau de Cusa)” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 149).

“Se quem dá coices são os cavalos e não a cavalidade, do mesmo modo quem age é o homem concreto, não a sociedade” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 174).

“Uma sociedade, com efeito, que pune um olhar de desejo e dá proteção policial ao assassinato de bebês nos ventres das mães é, de fato, a mais requintada monstruosidade moral que a humanidade já conheceu” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 180).

“Exercendo livremente seus ‘direitos humanos’ sob a proteção do Estado democrático, as mulheres que praticam nos EUA um milhão e meio de abortos por ano logo terão superado as taxas de genocídio germano-soviéticas” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 180).

“Seu ideal (da intelectualidade moderna) é reduzir a consciência do historiador à condição do sapo da fábula, habitante de um poço, que, indagado sobre o que era o céu, responde: ‘É um buraquinho no teto da minha casa’ ” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, rodapé da pg. 191).

“... Lênin recomendava fomentar a corrupção para depois denunciá-la” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, rodapé da pg. 293).

“Se todas as religiões – todas elas, ou praticamente todas – já deram provas de poder adaptar-se a todas as culturas, a todas as sociedades, a todas as constituições políticas, é porque elas existem e vigoram num plano de universalidade superior ao de todas as culturas, sociedades e constituições políticas” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 307).


CARVALHO,Olavo de. "O Jardim das Aflições", É Realizações, São Paulo, 2000 (segunda edição, revisada)








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